quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Evangelho: Lucas 2,22-40 ou 22-32 - 02.02.2020



[A forma breve está entre colchetes.]

Aleluia, aleluia, aleluia.

Sois a luz que brilhará para os gentios / e para a glória de Israel, o vosso povo (Lc 2,32). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – [22Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho, conforme a lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor, 23conforme está escrito na lei do Senhor: “Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor”. 24Foram também oferecer o sacrifício – um par de rolas ou dois pombinhos –, como está ordenado na lei do Senhor. 25Em Jerusalém havia um homem chamado Simeão, o qual era justo e piedoso e esperava a consolação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele 26e lhe havia anunciado que não morreria antes de ver o Messias que vem do Senhor. 27Movido pelo Espírito, Simeão veio ao templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para cumprir o que a lei ordenava, 28Simeão tomou o menino nos braços e bendisse a Deus: 29“Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; 30porque meus olhos viram a tua salvação, 31que preparaste diante de todos os povos: 32luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel”.]
33O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele. 34Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus: “Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. 35Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma”. 36Havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada; quando jovem, tinha sido casada e vivera sete anos com o marido. 37Depois ficara viúva e agora já estava com oitenta e quatro anos. Não saía do templo, dia e noite servindo a Deus com jejuns e orações. 38Ana chegou nesse momento e pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém. 39Depois de cumprirem tudo, conforme a lei do Senhor, voltaram à Galileia, para Nazaré, sua cidade. 40O menino crescia e tornava-se forte, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Quarenta dias após o nascimento, Jesus é consagrado ao Senhor, conforme previa a lei mosaica. Segundo essa lei, todo primogênito masculino devia ser levado ao Templo e oferecê-lo ao Senhor e, ao mesmo tempo, fazer a purificação ritual da mãe. Os pais o resgatam mediante a oferta de um par de pombinhos (oferta dos pobres). Essa festa teve início no Oriente com o nome de “festa do encontro” (hipapante), depois se estendeu ao Ocidente, e tomou o nome de “festa das luzes” (candelária). Com essa festa, encerram-se as comemorações natalinas. O evangelho narra justamente esse acontecimento. Ao mesmo tempo que os pais do menino o apresentam ao Senhor, ele é, nas figuras de Simeão e Ana, apresentado à humanidade. A vela acesa representa o “menino luz” que ilumina mulheres e homens de boa vontade. A vela que cada um acende simboliza que nos comprometemos com o projeto de Jesus e, ao mesmo tempo, nos tornamos também luzes do mundo. A oferta do filho que os pais fazem ao Pai se completará quando Jesus, na cruz, entrega toda a sua vida nas mãos de Deus.

Oração
Ó Jesus Menino, luz para iluminar as nações, em Jerusalém foste apresentado ao Senhor. Indizível alegria para Simeão, que esperava a “consolação de Israel”. Desafio para tua mãe que, ao ser abençoada, ouviu de Simeão a profecia de que tu serias “causa de queda e reerguimento de muitos em Israel”. Amém.

(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

Fonte https://www.paulus.com.br/


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