quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Evangelho: Lucas 4,21-30 - 03.02.2019



Aleluia, aleluia, aleluia.

Foi o Senhor quem me mandou / boas notícias anunciar; / ao pobre, a quem está no cativeiro, / libertação eu vou proclamar! (Lc 4,18) – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, estando Jesus na sinagoga, começou a dizer: 21“Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir”. 22Todos davam testemunho a seu respeito, admirados com as palavras cheias de encanto que saíam da sua boca. E diziam: “Não é este o filho de José?” 23Jesus, porém, disse: “Sem dúvida, vós me repetireis o provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo. Faze também aqui, em tua terra, tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum”. 24E acrescentou: “Em verdade eu vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. 25De fato, eu vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e houve grande fome em toda a região, havia muitas viúvas em Israel. 26No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma viúva que vivia em Sarepta, na Sidônia. 27E no tempo do profeta Eliseu havia muitos leprosos em Israel. Contudo, nenhum deles foi curado, mas sim Naamã, o sírio”. 28Quando ouviram essas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos. 29Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no até o alto do monte sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de lançá-lo no precipício. 30Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Estamos na sinagoga de Nazaré, onde Jesus apresentou seu programa de vida, ou seja, sua proposta libertadora. A seguir, o evangelista apresenta os comentários e a reação dos ouvintes. Desde o começo de sua missão Jesus encontra rejeição. Ele está ciente de que nenhum profeta é bem aceito na sua própria terra. A proposta libertadora do Mestre causa pânico nos ouvintes. Os que não querem a libertação e a promoção dos pobres perseguem até a morte os promotores da libertação. Aconteceu com Jesus e acontece com tantos outros que atuam em favor dos pobres e oprimidos. O Mestre foi rejeitado por causa da sua encarnação: não é este o Filho de José? É a pergunta que se fazem. Isso mostra que eles esperavam um messias poderoso e espetacular, e não acreditam que Deus possa agir numa pessoa comum. Depois pedem para que realize milagres também entre eles. Jesus rejeita agir para sua própria promoção e se recusa a ser ídolo do espetáculo e do aplauso. A citação da Escritura – a viúva de Sarepta e o sírio Naamã – mostra que a missão de Jesus não tem fronteiras. Apesar dos obstáculos, ele continua seu caminho, sua proposta libertadora.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


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