quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Evangelho: Marcos 9,30-37 - 23.09.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 30Jesus e seus discípulos atravessavam a Galileia. Ele não queria que ninguém soubesse disso, 31pois estava ensinando a seus discípulos. E dizia-lhes: “O Filho do homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles o matarão. Mas, três dias após sua morte, ele ressuscitará”. 32Os discípulos, porém, não compreendiam essas palavras e tinham medo de perguntar. 33Eles chegaram a Cafarnaum. Estando em casa, Jesus perguntou-lhes: “O que discutíeis pelo caminho?” 34Eles, porém, ficaram calados, pois pelo caminho tinham discutido quem era o maior. 35Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse: “Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos!” 36Em seguida, pegou uma criança, colocou-a no meio deles e, abraçando-a, disse: 37“Quem acolher em meu nome uma destas crianças é a mim que estará acolhendo. E quem me acolher está acolhendo não a mim, mas àquele que me enviou”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Depois de Jesus anunciar pela segunda vez sua paixão e morte, os discípulos se preocupam com a questão do poder: quem seria o maior, o mais importante. Diante disso, Jesus se senta e lhes ensina que o mais importante é o último e o servidor de todos. E coloca uma criança como modelo a ser acolhido: a criança é apresentada como desprovida de ambição e de poder. A vaidade desvia o coração da pessoa daquilo que é mais importante: o amor e a doação. Jesus abraça os “pequeninos” e não os “poderosos”. A preocupação dele não está voltada para os que ocupam os primeiros lugares. “Famosos”, para Jesus, são aqueles que se doam, livremente e sem pretensões, em favor do seu projeto. Famosos são os trabalhadores honestos que levam sustento para suas famílias com o trabalho do dia a dia. Famosas e heroínas são as mães que, com dificuldade,  multiplicam o pão na mesa e educam os filhos a uma vida honesta. Diante de uma sociedade que busca carreirismo e fama, somos convidados a trabalhar pelo reino sem ambicionar status. Não é fácil abraçar o projeto de Jesus; é mais fácil abraçar a autopromoção e o desejo de ser o primeiro.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


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