quarta-feira, 22 de maio de 2019

Evangelho: João 14,23-29 - 26.05.2019



Aleluia, aleluia, aleluia.

Quem me ama realmente guardará minha Palavra, / e meu Pai o amará, e a ele nós viremos (Jo 14,23). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 23“Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. 24Quem não me ama não guarda a minha palavra. E a palavra que escutais não é minha, mas do Pai que me enviou. 25Isso é o que vos disse enquanto estava convosco. 26Mas o defensor, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito. 27Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração. 28Ouvistes que eu vos disse: ‘Vou, mas voltarei a vós’. Se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. 29Disse-vos isso agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

O texto deste sexto domingo da Páscoa está no contexto da última ceia e faz parte do grande discurso de despedida de Jesus. Apresenta alguns valores importantes para os seguidores do Mestre: a vinda do Filho e a morada de Deus; a tarefa do Espírito na vida da comunidade; a paz messiânica. Quem observa a mensagem de Jesus responde ao seu amor. Diante disso, o Pai e Jesus estabelecem sua morada no discípulo, vivendo juntos como nova família. Jesus é o laço de união entre o Pai e cada seguidor seu. A função do Espírito na comunidade é ensinar e lembrar. Faz recordar e compreender o que Jesus ensinou durante sua vida terrena. O Espírito é memória sempre atualizada da prática de Jesus em todos os tempos e lugares. Por meio dele, podemos distinguir o que leva a construir o Reino de Deus e o que se opõe a ele. Ao se despedir, Jesus oferece o dom da paz aos seus. Não a “pax romana”, que era a paz da opressão e da morte, praticada pelo poder dominante, mas a paz que plenifica a vida e que é fruto da justiça. Viver a “paz de Jesus” é não se comprometer com os esquemas de violência e dominação. Numa palavra, é viver os valores do projeto de Jesus.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)


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