segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Evangelho: Marcos 10,28-31 - 01.03.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, / pois revelaste os mistérios do teu Reino aos pequeninos, / escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 28começou Pedro a dizer a Jesus: “Eis que nós deixamos tudo e te seguimos”. 29Respondeu Jesus: “Em verdade vos digo, quem tiver deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, campos, por causa de mim e do Evangelho, 30receberá cem vezes mais agora, durante esta vida – casa, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições -, e, no mundo futuro, a vida eterna. 31Muitos que agora são os primeiros serão os últimos. E muitos que agora são os últimos serão os primeiros”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Depois do alerta de Jesus a respeito da partilha dos bens, como vimos ontem, Pedro quer saber o que acontece com eles, que deixaram tudo e o seguiram. Sempre que alguém deixa alguma coisa, tem em vista algo melhor em troca. Os discípulos que deixaram tudo encontraram em Jesus e na sua mensagem uma causa e valores superiores. Na vida cristã, o ponto de partida e de chegada é sempre Jesus Cristo e o Evangelho como plenitude humana. Isso é um convite a deixar tudo o que é incompatível com o seguimento a Jesus. Esse seguimento “radical” a Jesus pode trazer incompreensões, perseguições e até a morte, como aconteceu com o próprio Mestre. Jesus procura esclarecer que o “reino do dinheiro” é incompatível com o “Reino de Deus”. A mensagem do Mestre não despreza a família nem os bens necessários a uma vida digna; ao contrário, propõe solidariedade aos desprovidos desses bens.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


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domingo, 27 de fevereiro de 2022

Evangelho: Marcos 10,17-27 - 28.02.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Jesus Cristo, Senhor nosso, embora sendo rico, / para nós se tornou pobre, a fim de enriquecer-nos / mediante sua pobreza (2Cor 8,9). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 17quando Jesus saiu a caminhar, veio alguém correndo, ajoelhou-se diante dele e perguntou: “Bom Mestre, que devo fazer para ganhar a vida eterna?” 18Jesus disse: “Por que me chamas de bom? Só Deus é bom, e mais ninguém. 19Tu conheces os mandamentos: não matarás; não cometerás adultério; não roubarás; não levantarás falso testemunho; não prejudicarás ninguém; honra teu pai e tua mãe!” 20Ele respondeu: “Mestre, tudo isso tenho observado desde a minha juventude”. 21Jesus olhou para ele com amor e disse: “Só uma coisa te falta: vai, vende tudo o que tens e dá aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois vem e segue-me!” 22Mas, quando ele ouviu isso, ficou abatido e foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico. 23Jesus então olhou ao redor e disse aos discípulos: “Como é difícil para os ricos entrar no Reino de Deus!” 24Os discípulos se admiravam com essas palavras, mas ele disse de novo: “Meus filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus! 25É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus!” 26Eles ficaram muito espantados ao ouvirem isso e perguntavam uns aos outros: “Então, quem pode ser salvo?” 27Jesus olhou para eles e disse: “Para os homens isso é impossível, mas não para Deus. Para Deus tudo é possível”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Alguém se aproxima de Jesus e o interroga a respeito da vida eterna. Pela prática e pela observância, esse alguém demonstra ser pessoa piedosa. Bom observante dos mandamentos, só lhe falta uma coisa: vender os bens em favor dos pobres. Essa proposta não agradou, tanto que ele se retirou triste. Não conseguiu desprender-se dos bens e se colocar no caminho de Jesus. Voltou para o conforto de suas posses. Não teve dificuldade no “não fazer isso e aquilo”, mas o problema foi quando Jesus lhe pede “fazer algo aos outros”. A partir disso, o Mestre faz um alerta a respeito dos bens materiais e da riqueza concentrada. Percebemos pelo episódio que a sedução das riquezas é grande obstáculo para se tornar seguidor de Jesus. O apelo do Mestre é que a riqueza deve estar a serviço das necessidades das pessoas, e não concentrada nas mãos de alguns privilegiados.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


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sábado, 26 de fevereiro de 2022

Evangelho: Lucas 6,39-45 - 27.02.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Como astros no mundo vós resplandeceis, / mensagem de vida ao mundo anunciando; / da vida a Palavra, com fé, proclamais, / quais astros luzentes no mundo brilhais! (Fl 2,15s) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 39Jesus contou uma parábola aos discípulos: “Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois num buraco? 40Um discípulo não é maior do que o mestre; todo discípulo bem formado será como o mestre. 41Por que vês tu o cisco no olho do teu irmão e não percebes a trave que há no teu próprio olho? 42Como podes dizer a teu irmão: ‘Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho’, quando tu não vês a trave no teu próprio olho? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho, e então poderás enxergar bem para tirar o cisco do olho do teu irmão. 43Não existe árvore boa que dê frutos ruins nem árvore ruim que dê frutos bons. 44Toda árvore é reconhecida pelos seus frutos. Não se colhem figos de espinheiros nem uvas de plantas espinhosas. 45O homem bom tira coisas boas do bom tesouro do seu coração. Mas o homem mau tira coisas más do seu mau tesouro, pois sua boca fala do que o coração está cheio”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


O Evangelho deste domingo continua e conclui o “sermão da planície”. O texto apresenta três pequenas parábolas em forma de questionamento: o cego, o cisco e a árvore. A parábola do cego e a do cisco no olho são um questionamento a respeito do julgamento que as pessoas tecem sobre os outros. Lucas mostra claramente que devemos ter muito cuidado ao julgar. Um cego não tem como guiar outro cego. Não dá para guiar os outros enquanto não consegue guiar a si mesmo. Jesus desmascara a hipocrisia que pode haver nas pessoas ao se colocarem acima de outras. Os discípulos também podem se tornar cegos à medida que não conseguem distinguir os verdadeiros valores do Reino de Deus. Antes de pretender tirar o cisco no olho do outro, é preciso tirar de si tudo o que impede de enxergar bem. A terceira parábola revela a pessoa a partir das suas ações. A exemplo da árvore, a pessoa é conhecida antes de tudo pelas suas ações. Quem tem consciência justa e reta, realiza atos justos e retos. A pessoa que é boa tira do seu coração só coisas boas. Ela precisa, porém, cultivar o bem dentro de si para poder ser boa com os outros. O Evangelho de hoje é uma reflexão sobre o que é ser mestre e ser discípulo na proposta de Jesus e orienta a remover a hipocrisia que pode haver no cristão.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Evangelho: Marcos 10,13-16 - 26.02.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, / pois revelaste os mistérios do teu Reino aos pequeninos, / escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 13traziam crianças para que Jesus as tocasse. Mas os discípulos as repreendiam. 14Vendo isso, Jesus se aborreceu e disse: “Deixai vir a mim as crianças. Não as proibais, porque o Reino de Deus é dos que são como elas. 15Em verdade vos digo, quem não receber o Reino de Deus como uma criança não entrará nele”. 16Ele abraçava as crianças e as abençoava, impondo-lhes as mãos. – Palavra da salvação.


Reflexão:


No tempo em que as crianças tinham pouco valor e praticamente não faziam parte do convívio social, muitas mães camponesas levavam suas crianças para que Jesus as tocasse; quem sabe, para protegê-las ou libertá-las do mau-olhado que se supunha ser causa de doenças, que ceifavam muitas crianças desde cedo. Certamente não era comum que alguns mestres acolhessem crianças em público. Elas eram os membros mais frágeis e vulneráveis da sociedade. Jesus se indigna contra seus discípulos que repreendiam essas pessoas que se aproximavam dele. Além disso, o Mestre convida seus seguidores a ver nas crianças modelos para quem quer pertencer ao Reino de Deus. Jesus, ao demonstrar um carinho todo especial às crianças indefesas e pouco valorizadas, ensina que no seu Reino têm lugar privilegiado os francos e indefesos.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Evangelho: Marcos 10,1-12 - 25.02.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Vossa Palavra é a verdade; / santificai-nos na verdade! (Jo 17,17) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 1Jesus foi para o território da Judeia, do outro lado do rio Jordão. As multidões se reuniram de novo em torno de Jesus. E ele, como de costume, as ensinava. 2Alguns fariseus se aproximaram de Jesus. Para pô-lo à prova, perguntaram se era permitido ao homem divorciar-se de sua mulher. 3Jesus perguntou: “O que Moisés vos ordenou?” 4Os fariseus responderam: “Moisés permitiu escrever uma certidão de divórcio e despedi-la”. 5Jesus então disse: “Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés vos escreveu esse mandamento. 6No entanto, desde o começo da criação, Deus os fez homem e mulher. 7Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e os dois serão uma só carne. 8Assim, já não são dois, mas uma só carne. 9Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe!” 10Em casa, os discípulos fizeram, novamente, perguntas sobre o mesmo assunto. 11Jesus respondeu: “Quem se divorciar de sua mulher e casar com outra cometerá adultério contra a primeira. 12E se a mulher se divorciar de seu marido e casar com outro, cometerá adultério”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Em terra judaica, Jesus é provocado por alguns fariseus sobre a questão do divórcio. Nessa época, o homem podia despedir sua mulher por motivos banais. Isso mostra a superioridade do homem e seu domínio sobre a mulher. Percebemos o machismo que havia na época e que está muito presente ainda hoje, em muitos lares. O Mestre quer desmascarar esse farisaísmo que havia e se posiciona a favor do matrimônio e em defesa da mulher. O matrimônio está baseado no projeto criador de Deus, reforçando a igualdade entre homem e mulher: os dois serão uma só carne. Jesus acusa os fariseus de “dureza do coração”, isso significa um coração humano fechado e insensível às instruções divinas. Esse alerta de Jesus serve para todos e para todos os tempos, quando nos fechamos em nosso legalismo doentio e não deixamos o amor de Deus agir em nós.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Evangelho: Marcos 9,41-50 - 24.02.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Acolhei a Palavra de Deus, não como palavra humana, mas como mensagem de Deus, o que ela é, em verdade! (1Ts 2,13) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 41“Quem vos der a beber um copo de água, porque sois de Cristo, não ficará sem receber a sua recompensa. 42E se alguém escandalizar um destes pequeninos que creem, melhor seria que fosse jogado no mar com uma pedra de moinho amarrada ao pescoço. 43Se tua mão te leva a pecar, corta-a! É melhor entrar na vida sem uma das mãos do que, tendo as duas, ir para o inferno, para o fogo que nunca se apaga.(44) 45Se teu pé te leva a pecar, corta-o! É melhor entrar na vida sem um dos pés do que, tendo os dois, ser jogado no inferno.(46) 47Se teu olho te leva a pecar, arranca-o! É melhor entrar no Reino de Deus com um olho só do que, tendo os dois, ser jogado no inferno, 48‘onde o verme deles não morre e o fogo não se apaga’. 49Pois todos hão de ser salgados pelo fogo. 50Coisa boa é o sal. Mas se o sal se tornar insosso, com que lhe restituireis o tempero? Tende, pois, sal em vós mesmos e vivei em paz uns com os outros”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Todo bem realizado em favor de alguém não perderá seu valor e sua recompensa, não importa de onde ou de quem vier. Assim como o bem pode vir de fora dos círculos cristãos, também do interior da comunidade cristã podem vir males, escândalos e traições. O Mestre alerta para não provocar escândalos contra os pequeninos, que podem ser desestimulados vendo as incoerências dos cristãos. É necessário cortar o mal pela raiz. Jesus usa imagens fortes e simbólicas: cortar a mão e o pé, e arrancar o olho. Não podemos tomar essas expressões ao pé da letra, são imagens simbólicas que representam as raízes dos males: o olho vê e cobiça, o pé aproxima da coisa cobiçada, e a mão apanha a coisa cobiçada. É o escândalo do egoísmo de quem quer se apossar de tudo. Talvez se possa dizer que o maior escândalo do mundo de hoje seja a disparidade cada vez maior entre ricos e pobres.


(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)


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terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Evangelho: Marcos 9,38-40 - 23.02.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Sou o caminho, a verdade e a vida, / ninguém vem ao Pai, senão por mim (Jo 14,6). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 38João disse a Jesus: “Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome. Mas nós o proibimos, porque ele não nos segue”. 39Jesus disse: “Não o proibais, pois ninguém faz milagres em meu nome para depois falar mal de mim. 40Quem não é contra nós é a nosso favor”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Temos uma atitude mesquinha dos discípulos de Jesus, proibindo alguém de fazer o bem, ao expulsar demônios. O Mestre responde com uma frase que é expressão de tolerância cristã: “quem não está contra nós, está a nosso favor”. Quem faz o bem em nome de Jesus, mesmo não fazendo parte do seu grupo, é discípulo dele. Todo o bem feito em favor de alguém é bem-vindo, venha de onde vier e de quem quer que seja. O nome de Jesus não é monopólio de uma comunidade ou grupo. De fato, vemos muitas pessoas fazendo o bem, independentemente de pertencerem ou não a uma instituição religiosa. Sabemos que Deus age livremente sobre toda a realidade humana, também através de pessoas que não são cristãs. Deveríamos nos alegrar ao ver tudo o que acontece de bom em favor de alguém. Quem faz o bem é parceiro no projeto de Jesus.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Evangelho: Mateus 16,13-19 - 22.02.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Tu és Pedro, e sobre esta pedra / eu irei construir minha Igreja, / e as portas do inferno não irão derrotá-la (Mt 16,18). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 13Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” 14Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros, que é Elias; outros, ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”. 15Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” 16Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. 17Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Cátedra é o símbolo da autoridade e do magistério do bispo, e catedral é a igreja-mãe da diocese, sede permanente do pastor. A cátedra de São Pedro é o reconhecimento de sua autoridade sobre a Igreja: “Você é Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja”. Essa investidura dada por Jesus foi reforçada depois da ressurreição: “Alimente os meus cordeiros… Alimente as minhas ovelhas” (Jo 21,15.17). Os Evangelhos fazem inúmeras referências a Pedro, mas são escassas as informações sobre seu ministério em Jerusalém, em Antioquia da Síria e em Roma. Entretanto, sua presença e martírio em Roma são comprovados por muitos estudiosos. A autoridade de Pedro (e de seus sucessores, os papas) se expressa pelo serviço, à semelhança do Mestre e Pastor, que veio para servir, e não para ser servido.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Evangelho: Marcos 9,2-13 - 19.02.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Abriram-se os céus e fez-se ouvir a voz do Pai: / Eis meu Filho muito amado, escutai-o, todos vós! (Mc 9,7) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 2Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João e os levou sozinhos a um lugar à parte sobre uma alta montanha. E transfigurou-se diante deles. 3Suas roupas ficaram brilhantes e tão brancas como nenhuma lavadeira sobre a terra poderia alvejar. 4Apareceram-lhe Elias e Moisés, e estavam conversando com Jesus. 5Então Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: “Mestre, é bom ficarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”. 6Pedro não sabia o que dizer, pois estavam todos com muito medo. 7Então desceu uma nuvem e os encobriu com sua sombra. E da nuvem saiu uma voz: “Este é o meu Filho amado. Escutai o que ele diz!” 8E, de repente, olhando em volta, não viram mais ninguém, a não ser somente Jesus com eles. 9Ao descerem da montanha, Jesus ordenou que não contassem a ninguém o que tinham visto, até que o Filho do Homem tivesse ressuscitado dos mortos. 10Eles observaram essa ordem, mas comentavam entre si o que queria dizer “ressuscitar dos mortos”. 11Os três discípulos perguntaram a Jesus: “Por que os mestres da Lei dizem que antes deve vir Elias?” 12Jesus respondeu: “De fato, antes vem Elias, para colocar tudo em ordem. Mas como dizem as Escrituras que o Filho do Homem deve sofrer muito e ser rejeitado? 13Eu, porém, vos digo: Elias já veio, e fizeram com ele tudo o que quiseram, exatamente como as Escrituras falaram a respeito dele”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Jesus decide tomar três discípulos e subir a montanha. Lá acontece algo extraordinário: transfigura-se diante deles. Com essa cena, Jesus manifesta-se na plenitude da sua condição humano-divina. Em Jesus, Deus revela sua glória e seu poder salvador. Pedro gostou do que estava acontecendo e pede para perpetuar a permanência em cima da montanha: “é bom estarmos aqui!” Nessa cena, os discípulos descobrem a importância da contemplação, a qual deveria levar a uma vivência mais fraterna e solidária. Símbolo da presença divina, a nuvem anuncia: este é meu filho amado, escutem-no. A transfiguração é uma exortação para que escutemos Jesus e sigamos seus ensinamentos, que estão sempre no sentido de defesa da vida. Como seria diferente a realidade se nos deixássemos conduzir pelas suas palavras, as quais apontam para as realidades do Reino de Deus.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Evangelho: Marcos 8,34-9,1 - 18.02.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Eu vos chamo meus amigos, / pois vos dei a conhecer / o que o Pai me revelou (Jo 15,15). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 34chamou Jesus a multidão com seus discípulos e disse: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. 35Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho vai salvá-la. 36Com efeito, de que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, se perde a própria vida? 37E o que poderia o homem dar em troca da própria vida? 38Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras diante dessa geração adúltera e pecadora, também o Filho do Homem se envergonhará dele quando vier na glória do seu Pai com seus santos anjos”. 9,1Disse-lhes Jesus: “Em verdade vos digo, alguns dos que aqui estão não morrerão sem antes terem visto o Reino de Deus chegar com poder”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Desta vez, Jesus convoca a multidão e seus discípulos para explicar-lhes em que consiste o seguimento a ele. Anuncia claramente duas condições básicas para segui-lo: negar-se a si mesmo significa abandonar toda a ambição egoísta de poder, domínio e glória humana; carregar a própria cruz implica assumir o compromisso com o projeto de Jesus, sabendo que pode entrar em confronto com uma sociedade injusta. Enquanto a pessoa alimentar ambições de prestígio pessoal, não se empenhará pelo bem da humanidade; e se tiver medo das consequências, acabará abandonando a proposta do Mestre. Na vida, devemos fazer uma escolha: ou valorizamos nossos interesses egoístas ou orientamos a vida aos interesses propostos por Jesus. Perder a vida é orientá-la na direção do projeto de Deus: perder a vida egoísta para ganhar a vida fraterna.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


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terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Evangelho: Marcos 8,27-33 - 17.02.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Senhor, tuas palavras são espírito, são vida; / só tu tens palavras de vida eterna! (Jo 6,63.68) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 27Jesus partiu com seus discípulos para os povoados de Cesareia de Filipe. No caminho perguntou aos discípulos: “Quem dizem os homens que eu sou?” 28Eles responderam: “Alguns dizem que tu és João Batista; outros, que és Elias; outros, ainda, que és um dos profetas”. 29Então ele perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “Tu és o Messias”. 30Jesus proibiu-lhes severamente de falar a alguém a seu respeito. 31Em seguida, começou a ensiná-los, dizendo que o Filho do Homem devia sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, devia ser morto e ressuscitar depois de três dias. 32Ele dizia isso abertamente. Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo. 33Jesus voltou-se, olhou para os discípulos e repreendeu a Pedro, dizendo: “Vai para longe de mim, satanás! Tu não pensas como Deus, e sim como os homens”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Até agora o Evangelho de Marcos procurou mostrar, por meio de sinais e milagres, quem é Jesus. Então pergunta aos discípulos para ver até que ponto chegou o conhecimento deles a respeito do Mestre. Porta-voz do grupo, Pedro responde: tu és o Messias. Jesus não quis iludir seus seguidores e lhes mostra qual será seu destino. Jesus é o Filho de Deus, mas também o homem que tem de padecer e ser perseguido. Pedro reage diante dessa proposta e começa a repreendê-lo. Diante da atitude de Pedro, Jesus o convida a continuar sendo discípulo, ficando atrás do Mestre. Sim, nós também temos muito ainda a aprender do que o Mestre fez e ensinou. É muito fácil reconhecer e seguir o Jesus dos milagres, mas não é fácil acolher o Jesus da cruz. Nem sempre estamos dispostos a seguir o Jesus que questiona as injustiças e aponta a ferida da miséria e da dor.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)

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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Evangelho: Marcos 8,22-26 - 16.02.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Que o Pai do Senhor Jesus Cristo / vos dê do saber o espírito, / para que conheçais a esperança, / reservada para vós como herança! (Ef 1,17s) – R.


Naquele tempo, 22Jesus e seus discípulos chegaram a Betsaida. Algumas pessoas trouxeram-lhe um cego e pediram a Jesus que tocasse nele. 23Jesus pegou o cego pela mão, levou-o para fora do povoado, cuspiu nos olhos dele, colocou as mãos sobre ele e perguntou: “Estás vendo alguma coisa?” 24O homem levantou os olhos e disse: “Estou vendo os homens. Eles parecem árvores que andam”. 25Então Jesus colocou de novo as mãos sobre os olhos dele e ele passou a enxergar claramente. Ficou curado e enxergava todas as coisas com nitidez. 26Jesus mandou o homem ir para casa e lhe disse: “Não entres no povoado!” – Palavra da salvação.


Reflexão:


Diante dos discípulos, Jesus cura um cego em duas etapas. O sentido disso é fortemente simbólico, representando os discípulos que têm dificuldades de entender a mensagem e a proposta de seu Mestre. Não basta ver apenas fisicamente, é preciso compreender o sentido da trajetória de Jesus. O caminho da fé pode ser longo e, muitas vezes, penoso, mas é necessário não desanimar nem desistir diante do primeiro obstáculo. Nem sempre chegamos à certeza das grandes opções de nossa vida de forma imediata. Todos precisamos ser curados de nossas cegueiras em relação a Jesus e suas mensagens. Necessitamos ter os olhos purificados e bem abertos para ver a realidade em que vivemos e não confundir as pessoas com objetos descartáveis. Para os profetas, abrir os olhos aos cegos equivale a libertar da opressão a que, muitas vezes, estamos submetidos.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


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domingo, 13 de fevereiro de 2022

Evangelho: Marcos 8,11-13 - 14.02.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Sou o caminho, a verdade e a vida, / ninguém vem ao Pai, senão por mim (Jo 14,6). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 11os fariseus vieram e começaram a discutir com Jesus. E, para pô-lo à prova, pediam-lhe um sinal do céu. 12Mas Jesus deu um suspiro profundo e disse: “Por que esta gente pede um sinal? Em verdade vos digo, a esta gente não será dado nenhum sinal”. 13E, deixando-os, Jesus entrou de novo na barca e se dirigiu para a outra margem. – Palavra da salvação.


Reflexão:


O grupo dos fariseus, mais uma vez, procura arrumar encrenca com Jesus, solicitando um milagre vindo do céu. O Mestre se recusa terminantemente a realizar tal pedido, para satisfazer a curiosidade de quem não quer nada com ele. Para os fariseus de ontem e de hoje, parece que não são suficientes os gestos já realizados por Jesus em favor de tantos necessitados. Ainda em nossos dias, há pessoas que abandonam o Mestre depois de não ter conseguido o que desejavam. São tentativas de obrigar Deus a ceder às nossas vontades. A própria pessoa de Jesus é o verdadeiro e autêntico sinal da presença de Deus e da salvação da humanidade. Os sinais através dos quais Jesus se revela são um chamado à fé e ao compromisso; não são para satisfazer a curiosidade nem os caprichos de quem quer que seja. O Mestre respeita a liberdade de cada um de segui-lo ou não.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


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sábado, 12 de fevereiro de 2022

Evangelho: Lucas 6,17.20-26 - 13.02.2022



Aleluia, aleluia, aleluia.


Ficai muito alegres, saltai de alegria, / pois tendes um prêmio bem grande nos céus. / Ficai muito alegres, saltai de alegria, / amém! Aleluia, aleluia! (Lc 6,23) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 17Jesus desceu da montanha com os discípulos e parou num lugar plano. Ali estavam muitos dos seus discípulos e grande multidão de gente de toda a Judeia e de Jerusalém, do litoral de Tiro e Sidônia. 20E, levantando os olhos para os seus discípulos, disse: “Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus! 21Bem-aventurados, vós que agora tendes fome, porque sereis saciados! Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque havereis de rir! 22Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem, vos expulsarem, vos insultarem e amaldiçoarem o vosso nome por causa do Filho do Homem! 23Alegrai-vos, nesse dia, e exultai, pois será grande a vossa recompensa no céu; porque era assim que os antepassados deles tratavam os profetas. 24Mas ai de vós, ricos, porque já tendes vossa consolação! 25Ai de vós, que agora tendes fartura, porque passareis fome! Ai de vós, que agora rides, porque tereis luto e lágrimas! 26Ai de vós quando todos vos elogiam! Era assim que os antepassados deles tratavam os falsos profetas”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Em contraste com Mateus, que apresenta o “sermão da montanha”, Lucas traz o “sermão da planície”. O texto do Evangelho apresenta as quatro “bênçãos em favor dos pobres” e os quatro “ais contra os ricos”. Descendo da montanha onde escolheu seus apóstolos, Jesus se encontra com numerosos discípulos e grande multidão; diante deles proclama o discurso das bem-aventuranças. Jesus inicia o discurso da planície empregando uma linguagem direta e olhando de frente a realidade do povo sofrido e ansioso por uma boa notícia. Jesus proclama felizes os pobres, os famintos, os que choram, os perseguidos por causa de Jesus. Em contrapartida, proclama os ais contra os ricos, os saciados, os que riem e os que são elogiados. As bem-aventuranças proclamadas por Jesus não são um apelo ao conformismo; ao contrário, conclamam os pobres e famintos a levantarem a cabeça, na certeza de que, no empenho pela justiça, sua situação haverá de mudar. Os pobres não são felizes por causa de sua pobreza e miséria – o próprio Jesus condena a miséria e a fome -, são felizes porque Deus está com eles. Além de palavras de ânimo, as bem-aventuranças são também uma contestação contra a exploração e a concentração, e um apelo de solidariedade dos ricos em favor dos mais necessitados.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


Fonte https://www.paulus.com.br/

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Evangelho: Marcos 8,1-10 - 12.02.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


O homem não vive somente de pão, / mas de toda palavra da boca de Deus (Mt 4,4). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – 1Naqueles dias, havia de novo uma grande multidão e não tinha o que comer. Jesus chamou os discípulos e disse: 2“Tenho compaixão dessa multidão, porque já faz três dias que está comigo e não tem nada para comer. 3Se eu os mandar para casa sem comer, vão desmaiar pelo caminho, porque muitos deles vieram de longe”. 4Os discípulos disseram: “Como poderia alguém saciá-los de pão aqui no deserto?” 5Jesus perguntou-lhes: “Quantos pães tendes?” Eles responderam: “Sete”. 6Jesus mandou que a multidão se sentasse no chão. Depois, pegou os sete pães e deu graças, partiu-os e ia dando aos seus discípulos, para que os distribuíssem. E eles os distribuíam ao povo. 7Tinham também alguns peixinhos. Depois de pronunciar a bênção sobre eles, mandou que os distribuíssem também. 8Comeram e ficaram satisfeitos, e recolheram sete cestos com os pedaços que sobraram. 9Eram quatro mil, mais ou menos. E Jesus os despediu. 10Subindo logo na barca com seus discípulos, Jesus foi para a região de Dalmanuta. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Jesus teve compaixão da multidão que se aglomerou em sua volta e não quis despedi-la com fome. O Mestre promove uma ação conjunta, discípulos e multidão, para encontrar uma saída. A solução foi recolher o que cada um trazia e repartir. O alimento partilhado é uma bênção que saciou a fome daquela gente e ainda sobrou. Não basta sentir compaixão pelos irmãos e irmãs mais pobres; é preciso manifestar-lhes, com gestos concretos, solidariedade. Quando a pessoa sente compaixão pelo sofrimento do outro, ela não fica indiferente. O grande problema hoje é a indiferença diante de tanta dor que vemos na nossa sociedade. É fundamental superar o “círculo da indiferença” diante de tudo que vemos. Com seu gesto, o Mestre nos ensina que é necessário tomar consciência das necessidades humanas. Ao partilhar o pão e a amizade, é possível dar graças a Deus.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


Fonte https://www.paulus.com.br/

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