quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Evangelho: Mateus 15,29-37 - 05.12.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 29Jesus foi para as margens do mar da Galileia, subiu a montanha e sentou-se. 30Numerosas multidões aproximaram-se dele, levando consigo coxos, aleijados, cegos, mudos e muitos outros doentes. Então os colocaram aos pés de Jesus. E ele os curou. 31O povo ficou admirado quando viu os mudos falando, os aleijados sendo curados, os coxos andando e os cegos enxergando. E glorificaram o Deus de Israel. 32Jesus chamou seus discípulos e disse: “Tenho compaixão da multidão, porque já faz três dias que está comigo, e nada tem para comer. Não quero mandá-los embora com fome, para que não desmaiem pelo caminho”. 33Os discípulos disseram: “Onde vamos buscar, neste deserto, tantos pães para saciar tão grande multidão?” 34Jesus perguntou: “Quantos pães tendes?” Eles responderam: “Sete e alguns peixinhos”. 35E Jesus mandou que a multidão se sentasse pelo chão. 36Depois pegou os sete pães e os peixes, deu graças, partiu-os e os dava aos discípulos, e os discípulos, às multidões. 37Todos comeram e ficaram satisfeitos; e encheram sete cestos com os pedaços que sobraram. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Enquanto muitos poderosos exploram a população, eis que surge um líder (Jesus) que investe todas as suas capacidades a fim de renovar a vida do povo. E o faz, não com promessas ou boas intenções. Ele realiza de fato uma mudança significativa na história de quem o busca com fé e coração aberto. Então vemos o poder de Deus transformando a vida da sociedade: Jesus restitui a saúde aos doentes, reintegra no convívio social a muitos marginalizados, oferece dignidade a todos. O episódio da partilha de alimento para incontável multidão é um sério apelo a todos nós: se houver partilha igualitária dos bens da criação (sete pães indica totalidade), todos ficarão alimentados. Bendigamos ao Senhor pelo pão da terra e pelo pão do céu.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


Leia também:


Evangelho: Lucas 10,21-24 - 04.12.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 21Naquele momento, Jesus exultou no Espírito Santo e disse: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. 22Tudo me foi entregue pelo meu Pai. Ninguém conhece quem é o Filho, a não ser o Pai; e ninguém conhece quem é o Pai, a não ser o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”. 23Jesus voltou-se para os discípulos e disse-lhes em particular: “Felizes os olhos que veem o que vós vedes! 24Pois eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver o que estais vendo e não puderam ver; quiseram ouvir o que estais ouvindo e não puderam ouvir”. – Palavra da salvação

Reflexão:

Em suas pregações, Jesus fala frequentemente de sua intimidade com o Pai. Ao mesmo tempo, exulta “no Espírito Santo” por ver as multidões que recorrem a ele em busca de alimento espiritual, libertação, vida plena. Não são os estudiosos das Escrituras que vêm pedir a Jesus esclarecimentos sobre passagens bíblicas; não são os Mestres da Lei que o consultam para saber sua opinião sobre as “pesadas cargas” que colocam nos ombros do povo. Seus seguidores são os pobres, os oprimidos, os pecadores. Entre esses marginalizados da sociedade é que Jesus encontra ouvidos atentos e disposição para serem seus discípulos. Por isso, ao proclamar as bem-aventuranças, Jesus exclama: “Felizes vocês, os pobres, porque de vocês é o Reino de Deus” (Lc 6,20).

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br


Leia também:


Evangelho: Mateus 8,5-11 - 03.12.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 5quando Jesus entrou em Cafarnaum, um oficial romano aproximou-se dele, suplicando: 6“Senhor, o meu empregado está de cama, lá em casa, sofrendo terrivelmente com uma paralisia”. 7Jesus respondeu: “Vou curá-lo”. 8O oficial disse: “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado. 9Pois eu também sou subordinado e tenho soldados debaixo de minhas ordens. E digo a um: ‘Vai!’, e ele vai; e a outro: ‘Vem!’, e ele vem; e digo ao meu escravo: ‘Faze isto!’, e ele faz”. 10Quando ouviu isso, Jesus ficou admirado e disse aos que o seguiam: “Em verdade vos digo, nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé. 11Eu vos digo, muitos virão do oriente e do ocidente e se sentarão à mesa no reino dos céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Encarregado de manter a ordem social no país, o centurião está a serviço dos ocupantes romanos. No entanto, totalmente desarmado de qualquer preconceito, apresenta sentida súplica ao Senhor Jesus. Reconhece nele um poder superior. Jesus, por sua vez, não lhe pergunta nada. Não lhe fala de religião nem de preceitos morais. Dá ao centurião a certeza de que vai curar seu servo: “Eu irei, e o curarei”. Essa atitude nos faz lembrar a insistência do Papa Francisco para sermos uma Igreja em saída. Jesus não vai à casa do centurião porque este, com fé admirável, poupa esse esforço ao Mestre: “Basta que digas uma palavra e o meu servo ficará curado”. Jesus então engrandece a fé do centurião, que contrasta com a fé pequena de Israel.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


Leia também:


Evangelho: Lucas 21,25-28.34-36 - 02.12.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 25“Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as nações ficarão angustiadas, com pavor do barulho do mar e das ondas. 26Os homens vão desmaiar de medo só em pensar no que vai acontecer ao mundo, porque as forças do céu serão abaladas. 27Então eles verão o Filho do homem vindo numa nuvem com grande poder e glória. 28Quando essas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima. 34Tomai cuidado para que vossos corações não fiquem insensíveis por causa da gula, da embriaguez e das preocupações da vida, e esse dia não caia de repente sobre vós; 35pois esse dia cairá como uma armadilha sobre todos os habitantes de toda a terra. 36Portanto, ficai atentos e orai a todo momento, a fim de terdes força para escapar de tudo o que deve acontecer e para ficardes em pé diante do Filho do homem”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Com o primeiro domingo do Advento, iniciamos novo Ano Litúrgico. Este ano será marcado pelo Evangelho de Lucas, principalmente durante o tempo comum. O capítulo 21 de Lucas, do qual é tirado o texto deste domingo, faz parte do longo discurso de Jesus em Jerusalém nos últimos dias de sua vida. O pano de fundo é a destruição da cidade de Jerusalém e do templo. O texto é composto por duas partes distintas: na primeira descreve, em perspectiva de futuro, a segunda vinda do Senhor. Os acontecimentos do ano 70 são descritos como se tratasse de catástrofe cósmica. A segunda parte fala de orar e vigiar, ou seja, convida a entender os sinais dos tempos, Deus se revela nos acontecimentos cósmicos e sociais. O tempo do Advento sempre é tempo de esperança de um mundo novo. Esse “mundo melhor” não acontece de forma mágica, exige empenho de nossa parte. Deus continua vindo e agindo no mundo; por isso é preciso percebê-lo nos acontecimentos do nosso cotidiano. Vigiar e levantar a cabeça para não sermos enganados, encher o coração de esperança, acolhendo as visitas que Deus nos faz.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


Leia também:


Evangelho: Lucas 21,34-36 - 01.12.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 34“Tomai cuidado para que vossos corações não fiquem insensíveis por causa da gula, da embriaguez e das preocupações da vida e esse dia não caia de repente sobre vós; 35pois esse dia cairá como uma armadilha sobre todos os habitantes de toda a terra. 36Portanto, ficai atentos e orai a todo momento, a fim de terdes força para escapar de tudo o que deve acontecer e para ficardes em pé diante do Filho do homem”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Na conclusão do Ano litúrgico, o Senhor nos incentiva a perseverar na prática do bem. O ser humano tende facilmente a abandonar a vivência das virtudes e acomodar-se nos braços da preguiça. Os vícios e as preocupações da vida nos roubam o tempo que poderíamos aplicar à vida de oração e à construção de relações fraternas saudáveis. Vigilância e oração, temas fortes e frequentes no tempo do Advento são recomendações de Jesus para toda nossa vida. A oração perseverante coloca-nos em sintonia com Deus. Atentos aos seus projetos. Sem medo de sua visita. Nosso modelo de vigilância é Jesus Cristo, sempre pronto a fazer a vontade do Pai: “Faço sempre o que lhe agrada” (Jo 8,29). Aos cristãos de Tessalônica, o apóstolo Paulo recomendava: “Não vos canseis de fazer o bem” (2Ts 3,13).

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


Leia também:


Evangelho: Mateus 4,18-22 - 30.11.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 18quando Jesus andava à beira do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores. 19Jesus disse a eles: “Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens”. 20Eles, imediatamente, deixaram as redes e o seguiram. 21Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam na barca com seu pai, Zebedeu, consertando as redes. Jesus os chamou. 22Eles, imediatamente, deixaram a barca e o pai e o seguiram. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Há duas tradições a respeito da vocação de André. Em Mc 1,16ss, foi chamado juntamente com Pedro, quando estavam pescando no mar da Galileia. Segundo Jó 1,40ss, foi chamado juntamente com outro discípulo do Batista, que apontou Jesus como o “Cordeiro de Deus”. André aparece no elenco dos doze apóstolos. Em Jó 6,8, é André quem informa sobre um menino que tem os pães e os peixes que logo são partilhados entre todos. Em Jó 12,22, André atua como mediador entre Jesus e os gregos que pedem uma entrevista com Jesus. Algumas tradições referem que André desenvolveu seu ministério apostólico na Grécia e na Ásia Menor. Segundo tais tradições, morreu mártir em Patras, sobre uma cruz disposta em X. Suas relíquias, levadas a Roma em 1462, foram restituídas à Grécia pelo Papa Paulo VI.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br


Leia também:


terça-feira, 27 de novembro de 2018

Evangelho: Lucas 21,20-28 - 29.11.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 20“Quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, ficai sabendo que a sua destruição está próxima. 21Então, os que estiverem na Judeia devem fugir para as montanhas; os que estiverem no meio da cidade devem afastar-se; os que estiverem no campo não entrem na cidade. 22Pois esses dias são de vingança, para que se cumpra tudo o que dizem as Escrituras. 23Infelizes das mulheres grávidas e daquelas que estiverem amamentando naqueles dias, pois haverá uma grande calamidade na terra e ira contra este povo. 24Serão mortos pela espada e levados presos para todas as nações, e Jerusalém será pisada pelos infiéis, até que o tempo dos pagãos se complete. 25Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as nações ficarão angustiadas, com pavor do barulho do mar e das ondas. 26Os homens vão desmaiar de medo só em pensar no que vai acontecer ao mundo, porque as forças do céu serão abaladas. 27Então eles verão o Filho do homem vindo numa nuvem com grande poder e glória. 28Quando essas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

A primeira parte anuncia a destruição de Jerusalém, entre os anos 66 e 70 de nossa era. A cidade foi “cercada de exércitos”, e os sobreviventes foram “levados presos para todas as nações”. A história registra que, de fato, muitos judeus foram vendidos como escravos. Depois da queda de Jerusalém, a história continua. É o tempo da pregação a todas as nações (cf. Lc 24,47). É uma nova fase em que todos são convidados a formar o povo de Deus. A segunda parte faz referência ao julgamento final, que Jesus realizará por sua morte e ressurreição e pelo testemunho dos cristãos no mundo. Todos os poderes alicerçados na injustiça serão abalados, porque Jesus Cristo e os cristãos farão emergir a verdade e vão revolucionar a sociedade mediante a prática da justiça.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


Leia também:


Evangelho: Lucas 21,12-19 - 28.1.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 12“Antes que essas coisas aconteçam, sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e postos na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome. 13Essa será a ocasião em que testemunhareis a vossa fé. 14Fazei o firme propósito de não planejar com antecedência a própria defesa; 15porque eu vos darei palavras tão acertadas, que nenhum dos inimigos vos poderá resistir ou rebater. 16Sereis entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos. E eles matarão alguns de vós. 17Todos vos odiarão por causa do meu nome. 18Mas vós não perdereis um só fio de cabelo da vossa cabeça. 19É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!” – Palavra da salvação.

Reflexão:

O evangelista Lucas, autor também dos Atos dos Apóstolos, sabe que a perseguição contra os cristãos chegou cedo, a começar pelas autoridades judaicas: “Prenderão vocês… os levarão para as sinagogas e cadeias”. Discípulos e discípulas de Jesus sofrem as acusações dos chefes, a traição dos familiares e o ódio de todos. Estêvão é apedrejado e morto, o primeiro mártir. O apóstolo Tiago, de Jerusalém, degolado. Constantes tribulações atormentam Pedro, Paulo, Silas e outros missionários. Jesus lhes assegura assistência divina: “Eu darei a vocês palavras e sabedoria, às quais nenhum dos adversários conseguirá resistir ou rebater”. E reforça a garantia de que “nem mesmo um só cabelo da cabeça de vocês será perdido”. Importante é que permaneçam fiéis no seguimento a Jesus e a seu Reino.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


Leia também:


quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Evangelho: Lucas 21,5-11 - 27.11.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 5algumas pessoas comentavam a respeito do templo que era enfeitado com belas pedras e com ofertas votivas. Jesus disse: 6“Vós admirais estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído”. 7Mas eles perguntaram: “Mestre, quando acontecerá isso? E qual vai ser o sinal de que essas coisas estão para acontecer?” 8Jesus respondeu: “Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu!’ E ainda: ‘O tempo está próximo’. Não sigais essa gente! 9Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não fiqueis apavorados. É preciso que essas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim”. 10E Jesus continuou: “Um povo se levantará contra outro povo, um país atacará outro país. 11Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em muitos lugares; acontecerão coisas pavorosas e grandes sinais serão vistos no céu”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Jesus prediz a destruição de Jerusalém e do Templo: “Não ficará pedra sobre pedra”. Quando Lucas escreve o evangelho, por volta do ano 80, a “cidade santa” e o Templo já tinham sido destruídos. Uma curiosidade que atravessa os séculos é: quando será o fim, isto é, a vinda do Filho do Homem? Jesus não define data. Apenas procura mostrar que a história segue seu curso com guerras e revoluções, terremotos, fome, peste. São flagelos, infelizmente constantes, que marcam a vida da humanidade. Vão aparecer charlatães assustando o povo, com suas enganadoras previsões. Jesus avisa: “Cuidado para não serem enganados”. No meio desse turbilhão de tragédias naturais e notícias falsas, o evangelho nos propõe Jesus como o verdadeiro libertador, o único Mestre a quem devemos seguir e servir.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br


Leia também:


Evangelho: Lucas 21,1-4 - 26.11.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 1Jesus ergueu os olhos e viu pessoas ricas depositando ofertas no tesouro do templo. 2Viu também uma pobre viúva que depositou duas pequenas moedas. 3Diante disso, ele disse: “Em verdade vos digo que essa pobre viúva ofertou mais do que todos. 4Pois todos eles depositaram, como oferta feita a Deus, aquilo que lhes sobrava. Mas a viúva, na sua pobreza, ofertou tudo quanto tinha para viver”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Jesus havia criticado fortemente o comércio no Templo, transformado em “abrigo de ladrões” (cf. Lc 19,46). Na sequência, ele anuncia que esse Templo, luxuosamente construído graças às ofertas dos fiéis, seria destruído. Agora, seu olhar recai sobre uma viúva pobre que deposita no tesouro do Templo “tudo o que tinha para viver”. Fico imaginando que Jesus, diante de cena tão nobre e comovente, teve ímpeto de correr até a pobrezinha, e dizer-lhe: “Senhora, guarde o seu dinheirinho, ele é indispensável para sua sobrevivência”. Tal atitude estaria em total sintonia com as advertências de Jesus contra a sociedade que explora e castiga os pobres e marginalizados. Aos ricos, Jesus recomendaria que fossem menos vaidosos e menos apegados ao dinheiro.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br


Leia também:


Evangelho: João 18,33-37 - 25.11.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 33Pilatos chamou Jesus e perguntou-lhe: “Tu és o rei dos judeus?” 34Jesus respondeu: “Estás dizendo isso por ti mesmo ou outros te disseram isso de mim?” 35Pilatos falou: “Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?” 36Jesus respondeu: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”. 37Pilatos disse a Jesus: “Então tu és rei?” Jesus respondeu: “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Pilatos convoca Jesus para o interrogar, pois os adversários o acusavam de se proclamar rei. Nesse diálogo, Jesus esclarece a natureza de sua missão e afirma que seu reino “não é deste mundo”. Mas, que tipo de rei ele é? Eis uma questão que provoca tanto questionamento ainda em nossos dias. Ao dizer que seu reinado não é deste mundo, muitos tomam isso como motivo para se desligar dos acontecimentos do cotidiano; justificam a fuga das responsabilidades e se fecham em suas práticas devocionais. Isso está longe da proposta de Jesus. O reinado de Jesus é de paz, justiça e fraternidade. Valores que compõem a proposta de Jesus e que seus seguidores são chamados a concretizar sempre mais. Tarefa nada fácil, mas necessária; caso contrário, o “projeto de Deus” continuará sempre longe. Jesus não quer usurpar nenhum poder constituído, apenas propõe outro modelo: um poder a serviço dos mais pobres e necessitados. Opção preferencial que a Igreja da América Latina assumiu.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


Leia também:


Evangelho: Lucas 20,27-40 - 24.11.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 27aproximaram-se de Jesus alguns saduceus, que negam a ressurreição, 28e lhe perguntaram: “Mestre, Moisés deixou-nos escrito: ‘Se alguém tiver um irmão casado e este morrer sem filhos, deve casar-se com a viúva a fim de garantir a descendência para o seu irmão’. 29Ora, havia sete irmãos. O primeiro casou e morreu sem deixar filhos. 30Também o segundo 31e o terceiro se casaram com a viúva. E assim os sete: todos morreram sem deixar filhos. 32Por fim, morreu também a mulher. 33Na ressurreição, ela será esposa de quem? Todos os sete estiveram casados com ela”. 34Jesus respondeu aos saduceus: “Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se, 35mas os que forem julgados dignos da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura, nem eles se casam nem elas se dão em casamento; 36e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos, serão filhos de Deus, porque ressuscitaram. 37Que os mortos ressuscitam, Moisés também o indicou na passagem da sarça, quando chama o Senhor o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó. 38Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos, pois todos vivem para ele”. 39Alguns doutores da lei disseram a Jesus: “Mestre, tu falaste muito bem”. 40E ninguém mais tinha coragem de perguntar coisa alguma a Jesus. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Os saduceus, que não acreditam na ressurreição, atacam Jesus no campo religioso. Pretendem mostrar que é absurdo crer na ressurreição. Com base na Lei de Moisés, apresentam a Jesus um caso complicado sobre certa mulher que teve por marido, sucessivamente, sete irmãos. Depois desta vida, de quem ela será esposa? De ninguém. Homem e mulher se casam para esta vida terrena; procriam filhos e dão continuidade ao gênero humano. Na vida futura, as pessoas já não morrem, são como anjos, “e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição”. Citando Êxodo 3,2.6, Jesus põe em destaque a ressurreição de todo ser humano: Deus não está ligado aos mortos, mas aos vivos, pois “para Deus todos vivem”. Na Carta aos Romanos, Paulo escreve: “Se vivemos, é para o Senhor que vivemos” (Rm 14,8).

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


Leia também:


Evangelho: Lucas 19,45-48 - 23.11.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 45Jesus entrou no templo e começou a expulsar os vendedores. 46E disse: “Está escrito: ‘Minha casa será casa de oração’. No entanto, vós fizestes dela um antro de ladrões”. 47Jesus ensinava todos os dias no templo. Os sumos sacerdotes, os mestres da lei e os notáveis do povo procuravam modo de matá-lo. 48Mas não sabiam o que fazer, porque o povo todo ficava fascinado quando ouvia Jesus falar. – Palavra da salvação.

Reflexão:

O evangelista Lucas usa poucas palavras para descrever a expulsão dos vendedores que se instalaram no Templo. No entanto, trata-se de atitude densa de significado: o Templo já não era o lugar do sincero louvor a Deus e do cultivo das boas relações humanas. Tinha se transformado em “abrigo de ladrões”, recinto de exploradores do povo. Perdeu sua finalidade. Não havia mais razão para permanecer. Jesus, com seu gesto profético, provoca as autoridades, porque está abalando uma estrutura que, por séculos, constituía o centro do poder religioso, social, econômico e político do povo de Israel. Com efeito, os chefes dos sacerdotes, os doutores da Lei e os anciãos do povo, mais que depressa começam a tramar a morte de Jesus. Não obstante o perigo próximo, Jesus “ensinava todos os dias no Templo”.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


Leia também:


terça-feira, 20 de novembro de 2018

Evangelho: Lucas 19,41-44 - 22.11.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 41quando Jesus se aproximou de Jerusalém e viu a cidade, começou a chorar. E disse: 42“Se tu também compreendesses hoje o que te pode trazer a paz! Agora, porém, isso está escondido aos teus olhos! 43Dias virão em que os inimigos farão trincheiras contra ti e te cercarão de todos os lados. 44Eles esmagarão a ti e a teus filhos. E não deixarão em ti pedra sobre pedra. Porque tu não reconheceste o tempo em que foste visitada”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Lágrima é a expressão de intensa dor física ou de algum sentimento aninhado no íntimo da pessoa: alegria, tristeza, saudade, medo, revolta. Jesus revela o motivo por que chora sobre Jerusalém: “Você não reconheceu o tempo em que foi visitada”. O povo e, sobretudo, seus dirigentes não produziram os frutos esperados ao longo da história da salvação, zelosamente conduzida por Deus. Aliás, reagiram com agressão contra os profetas do Senhor. Do mesmo modo trataram o Messias, o Filho de Deus. A ruína prevista é consequência das escolhas dos próprios habitantes da “cidade da paz”! Quando Lucas escreve esta passagem, por volta do ano 80, a cidade já fora arrasada e o templo destruído. Jerusalém abre as portas para Jesus entrar, mas o coração do povo continua fechado aos apelos divinos.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


Leia também:


quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Evangelho: Mateus 12,46-50 - 21.11.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 46enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. 47Alguém disse a Jesus: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora e querem falar contigo”. 48Jesus perguntou àquele que tinha falado: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?” 49E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos. 50Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Os evangelhos nada informam a respeito da infância de Maria. Entretanto, à luz do que conhecemos, intuímos que a infância e adolescência da Mãe de Deus tenham sido totalmente assinaladas pela graça de Deus. Mesmo sem levar em conta as edificantes histórias dos evangelhos apócrifos, podemos entrever uma clara mensagem que emerge da festa da Apresentação de Nossa Senhora: o coração de Maria sempre esteve voltado para a vontade de Deus. O surgimento desta festa deu-se no Oriente no século VI. Somente no século XIV é que Roma a introduziu no seu calendário litúrgico. Não obstante as incertezas, devidas à falta de fundamentação bíblica e histórica, a celebração foi mantida no atual Calendário romano, não como festa, mas como “memória”.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


Leia também:


Evangelho: Lucas 19,1-10 - 20.11.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 1Jesus tinha entrado em Jericó e estava atravessando a cidade. 2Havia ali um homem chamado Zaqueu, que era chefe dos cobradores de impostos e muito rico. 3Zaqueu procurava ver quem era Jesus, mas não conseguia por causa da multidão, pois era muito baixo. 4Então ele correu à frente e subiu numa figueira para ver Jesus, que devia passar por ali. 5Quando Jesus chegou ao lugar, olhou para cima e disse: “Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa”. 6Ele desceu depressa e recebeu Jesus com alegria. 7Ao ver isso, todos começaram a murmurar, dizendo: “Ele foi hospedar-se na casa de um pecador!” 8Zaqueu ficou de pé e disse ao Senhor: “Senhor, eu dou a metade dos meus bens aos pobres e, se defraudei alguém, vou devolver quatro vezes mais”. 9Jesus lhe disse: “Hoje a salvação entrou nesta casa, porque também este homem é um filho de Abraão. 10Com efeito, o Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Zaqueu, chefe dos fiscais do imposto e muito rico, “tentava ver quem era Jesus”. Deixa de lado as etiquetas de boa educação, expõe-se ao ridículo subindo numa árvore, para satisfazer sua curiosidade e aliviar seu coração. Jesus interrompe a caminhada, muda seu programa, convida Zaqueu a descer da figueira: “Desça rápido, porque hoje devo ficar em sua casa”. Com alegria, Zaqueu recebe Jesus e sua comitiva. O povo solta a língua: “Ele foi hospedar-se na casa de um pecador”. Imaginamos um fecundo diálogo entre o Mestre e o novo discípulo, até que Zaqueu solenemente apresenta aos convivas o seu projeto de vida nova (v. 8). Um dia especial para Zaqueu, que acabava de dar novo sentido para sua vida. Jesus o confirma: “Hoje a salvação chegou a esta casa”. E você, qual é o seu projeto de vida?

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br


Leia também: