sábado, 30 de julho de 2022

Evangelho: Lucas 12,13-21 - 31.07.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Felizes os humildes de espírito, / porque deles é o Reino dos céus (Mt 5,3). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 13alguém, do meio da multidão, disse a Jesus: “Mestre, dize ao meu irmão que reparta a herança comigo”. 14Jesus respondeu: “Homem, quem me encarregou de julgar ou de dividir vossos bens?” 15E disse-lhes: “Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens”. 16E contou-lhes uma parábola: “A terra de um homem rico deu uma grande colheita. 17Ele pensava consigo mesmo: ‘O que vou fazer? Não tenho onde guardar minha colheita’. 18Então resolveu: ‘Já sei o que fazer! Vou derrubar meus celeiros e construir maiores; neles vou guardar todo o meu trigo, junto com os meus bens. 19Então poderei dizer a mim mesmo: Meu caro, tu tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa, come, bebe, aproveita!’ 20Mas Deus lhe disse: ‘Louco! Ainda nesta noite, pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que tu acumulaste?’ 21Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Rumo a Jerusalém e rodeado de grande multidão, Jesus é procurado por alguém que lhe pede ajuda numa questão de herança com o irmão. O Mestre responde que não veio para resolver questões de heranças de famílias. Ele não deseja ser juiz conciliador, mas companheiro que quer ajudar a entender e apontar os motivos que levam ao empobrecimento e aos conflitos entre as pessoas. A parábola a seguir contesta a concentração da riqueza e mostra que isso é loucura ou insensatez diante de Deus. Por trás da concentração, da não partilha, estão a ganância do acúmulo e a perda do sentido da vida. Cuidado com todo tipo de ganância, pois a vida não é garantida por causa dela, diz Jesus. Esse homem é “louco, insensato”, pretende tornar-se absoluto, pensando ter garantido a vida por muitos anos, mas a vida é dom de Deus, e ele não se deixa comprar por riqueza alguma. Enquanto pensa encher os próprios celeiros, o rico acaba esvaziando seu coração. A pessoa egoísta torna-se prisioneira da própria ganância, desumaniza-se e se esvazia de toda dignidade. Quando a riqueza não é dividida, ela acaba dividindo as pessoas, provocando conflitos: tornando as pessoas “mais importantes” ou “menos importantes”. “Ilusão das ilusões, tudo é ilusão” (Ecl 12,8).


Fonte https://www.paulus.com.br/

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