Aleluia, aleluia, aleluia.
Quem me ama, realmente, / guardará minha Palavra, / e meu Pai o amará, / e a ele nós viremos (Jo 14,23). – R.
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 46enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. 47Alguém disse a Jesus: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora e querem falar contigo”. 48Jesus perguntou àquele que tinha falado: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?” 49E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos. 50Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. – Palavra da salvação.
Reflexão:
Com habilidade, Jesus aproveita toda circunstância para esclarecer a natureza de sua nova família. Nesse episódio, serve-se da chegada de sua mãe e dos parentes. Querem falar com ele, que fala para “as multidões”. Sua mãe deve ter-se lembrado daquela expressão um tanto misteriosa que ouvira do filho com doze anos: “Não sabiam que eu devo estar ocupado com as coisas do meu Pai?”. Nada, porém, indica que Jesus tenha esboçado alguma indiferença ou repulsa em relação aos familiares recém-chegados. Apenas deixa claro que daí em diante seus familiares, seus íntimos, são os que fazem a vontade do Pai. Fica estabelecido o critério para sabermos qual é o grau de nossa familiaridade com Jesus: não é o sangue, mas nossa adesão incondicional a ele e ao Pai. Ninguém cumpriu a vontade do Pai como Maria.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte https://www.paulus.com.br
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