terça-feira, 23 de julho de 2019

Evangelho: Lucas 11,1-13 - 28.07.2019



Aleluia, aleluia, aleluia.

Recebestes o Espírito de adoção; / é por ele que clamamos: Abá, Pai! (Rm 8,15) – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 1Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos”. 2Jesus respondeu: “Quando rezardes, dizei: ‘Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino. 3Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos 4e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação’”. 5E Jesus acrescentou: “Se um de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: ‘Amigo, empresta-me três pães, 6porque um amigo meu chegou de viagem e nada tenho para lhe oferecer’, 7e se o outro responder lá de dentro: ‘Não me incomodes! Já tranquei a porta, e meus filhos e eu já estamos deitados; não me posso levantar para te dar os pães’, 8eu vos declaro: mesmo que o outro não se levante para dá-los porque é seu amigo, vai levantar-se ao menos por causa da impertinência dele e lhe dará quanto for necessário. 9Portanto, eu vos digo, pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto. 10Pois quem pede, recebe; quem procura, encontra; e, para quem bate, se abrirá. 11Será que algum de vós que é pai, se o filho pedir um peixe, lhe dará uma cobra? 12Ou ainda, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? 13Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem!” – Palavra da salvação.

Reflexão:

Em sua caminhada para Jerusalém, Jesus continua ensinando seus discípulos. Vendo o Mestre rezar, um discípulo lhe pede que os ensine a rezar, como os rabinos faziam. Diante da pergunta do discípulo, o Mestre lhes oferece um modelo de oração, o pai-nosso. O primeiro aspecto dessa oração é nossa filiação divina. Dirigimo-nos a Deus como a um pai. Ele é o Pai de todos nós. Além disso, o pai-nosso contém outros cinco elementos: os dois primeiros nos levam à abertura para Deus; os três últimos têm a ver conosco e com o próximo. Pedimos que o nome de Deus seja santificado, o que significa reconhecê-lo como aquele que age na história; pedimos a vinda de seu Reino, ou seja, acolhemos o projeto de Jesus. Depois disso, pedimos o que é necessário no dia a dia para uma vida digna, sem pensar em acumular; pedimos o perdão e o compromisso de reconciliação com os nossos devedores; por fim, pedimos que o Pai nos afaste das tentações que levam a abandonar o projeto de Jesus, o qual propõe uma sociedade fraterna, igualitária e solidária. A parábola nos ensina a perseverar na oração, a confiar no Pai, o qual nos oferece o Espírito para discernir o que é mais importante para a vida.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br

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