quarta-feira, 15 de junho de 2022

Evangelho: Lucas 9,11-17 - 16.06.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Eu sou o pão vivo descido do céu; / quem deste pão come sempre há de viver! (Jo 6,51) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 11Jesus acolheu as multidões, falava-lhes sobre o Reino de Deus e curava todos os que precisavam. 12A tarde vinha chegando. Os doze apóstolos aproximaram-se de Jesus e disseram: “Despede a multidão, para que possa ir aos povoados e campos vizinhos procurar hospedagem e comida, pois estamos num lugar deserto”. 13Mas Jesus disse: “Dai-lhes vós mesmos de comer”. Eles responderam: “Só temos cinco pães e dois peixes. A não ser que fôssemos comprar comida para toda essa gente”. 14Estavam ali mais ou menos cinco mil homens. Mas Jesus disse aos discípulos: “Mandai o povo sentar-se em grupos de cinquenta”. 15Os discípulos assim fizeram, e todos se sentaram. 16Então Jesus tomou os cinco pães e os dois peixes, elevou os olhos para o céu, abençoou-os, partiu-os e os deu aos discípulos para distribuí-los à multidão. 17Todos comeram e ficaram satisfeitos. E ainda foram recolhidos doze cestos dos pedaços que sobraram. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Jesus acolhe as multidões, fala-lhes do Reino e cura os necessitados. O fim do dia, porém, está chegando, e o que fazer com a multidão que necessita de comida e hospedagem? Os discípulos sugerem despedir a multidão, é a solução mais fácil e cômoda. O Mestre, porém, convoca os discípulos para que não se omitam e procurem organizar o povo em grupos, recolher o que havia entre eles e, depois da bênção de Jesus, repartir entre todos. Resultado: todos comeram e ainda sobrou. É o milagre da partilha. No mundo não há falta de alimento, o que existe é a falta da partilha. Onde não se partilha, alguém acumula e muitos ficam na miséria. Onde há partilha, todos podem ter o mínimo para uma vida digna. Somente partilhando, teremos um mundo sem miséria e sem miseráveis. Se ainda há fome no mundo, é sinal de que a sociedade ainda não descobriu o valor da partilha. Ao doar sua vida pela humanidade, Jesus nos mostrou a mais sublime partilha. Na celebração do corpo e sangue de Cristo, fazemos memória dessa doação suprema do Mestre, o qual nos quer solidários com as necessidades do povo. A cena do milagre da partilha dos pães se perenizou na Eucaristia, como gesto do dom de Deus repartido entre todos, para que todos tenham vida.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


Fonte https://www.paulus.com.br/

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