quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Evangelho: Lucas 15,1-3.11-32 - 02.03.2024



Antífona:

"Rejubilem-se os corações, pois o Filho pródigo retorna ao Pai amoroso! Que a misericórdia divina resplandeça, acolhendo pecadores com alegria. Celebremos a reconciliação e o amor que restaura!"


Lucas 15,1-3.11-32 (Bíblia de Jerusalém)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo,1 Todos os publicanos e pecadores se aproximavam de Jesus para o escutar.

2 Os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: "Este acolhe os pecadores e come com eles."

3 Então Jesus contou-lhes esta parábola:

11 "Um homem tinha dois filhos.

12 O mais novo disse ao pai: 'Pai, dá-me a parte da herança que me cabe.' O pai então repartiu os bens entre eles.

13 Poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo o que era seu, partiu para um país distante, e lá esbanjou toda a sua fortuna, vivendo dissolutamente.

14 Depois de ter gasto tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidade.

15 Então foi pedir auxílio a um habitante daquele país, que o mandou para os seus campos guardar porcos.

16 Ali desejava ele fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava.

17 Então caiu em si e refletiu: 'Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui estou a morrer de fome!

18 Levantar-me-ei, irei ter com meu pai e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o Céu e contra ti;

19 já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como a um dos teus trabalhadores.'

20 Levantou-se e foi ter com o pai. Estava ainda longe, quando o pai o viu; encheu-se de compaixão e correu a lançar-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos.

21 O filho disse-lhe então: 'Pai, pequei contra o Céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.'

22 O pai disse aos seus servos: 'Trazei depressa a melhor túnica e vesti-lha; ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés.

23 Trazei o novilho gordo, matai-o e comamos e façamos uma festa.

24 Porque este meu filho estava morto e voltou à vida, tinha-se perdido e foi encontrado.' E começaram a festa.

25 Ora o filho mais velho estava no campo. Ao regressar, quando já se aproximava da casa, ouviu música e danças.

26 Chamou um dos servos e perguntou-lhe o que era aquilo.

27 O servo respondeu-lhe: 'O teu irmão voltou e teu pai mandou matar o novilho gordo, porque o recuperou com saúde.'

28 Ele ficou ressentido e não queria entrar. Então o pai saiu para lhe pedir.

29 Ele, porém, replicou ao pai: 'Há tantos anos que te sirvo, sem jamais transgredir ordem alguma tua, e nunca me deste um cabrito para fazer festa com meus amigos.

30 Mas, quando chegou este teu filho, que gastou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o novilho gordo.'

31 Respondeu-lhe o pai: 'Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu.

32 Mas era preciso fazer festa e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e voltou à vida, tinha-se perdido e foi encontrado.'" - Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Porque este meu filho estava morto e voltou à vida, tinha-se perdido e foi encontrado." (Lucas 15,24)


A parábola do filho pródigo é uma das mais conhecidas e poderosas narrativas do Evangelho. Ela nos mostra a grandeza da misericórdia divina e a beleza do arrependimento genuíno.

O filho mais novo representa aqueles que se afastam de Deus e seguem seus próprios caminhos, muitas vezes cometendo erros graves. Sua jornada de queda e arrependimento nos lembra que, mesmo nos momentos mais sombrios, sempre há uma oportunidade para voltar ao Pai. O amor do pai, retratado como paciente, generoso e acolhedor, é um reflexo do amor incondicional de Deus por cada um de nós.

Por outro lado, o filho mais velho ilustra a tendência humana de se sentir indigno quando vê outros sendo perdoados e acolhidos. Sua atitude de ressentimento nos alerta sobre os perigos do orgulho e da falta de compaixão.

Essa parábola nos convida a refletir sobre nossa própria relação com Deus e com os outros. Somos como o filho pródigo, que reconhece nossa necessidade de perdão e volta humildemente para os braços do Pai? Ou somos como o filho mais velho, que pode estar presente fisicamente, mas cujo coração está distante? Que possamos aprender com a misericórdia do Pai e buscar sempre a reconciliação e a unidade em nossos relacionamentos.

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

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