domingo, 20 de março de 2022

Evangelho: Mateus 18,21-35 - 22.03.2022




Jesus Cristo, sois bendito, / sois o ungido de Deus Pai!


Voltai ao Senhor, vosso Deus; / ele é bom, compassivo e clemente (Jl 2,12s). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” 22Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o Reino dos céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. 25Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. 26O empregado, porém, caiu aos pés do patrão e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo! E eu te pagarei tudo’. 27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. 28Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. 29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo! E eu te pagarei’. 30Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. 31Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. 33Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’ 34O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Somos chamados a perdoar de forma ilimitada; é isso que significa o “setenta vezes sete”. E para que não haja dúvida, Jesus conta uma pequena história que ilustra com muita clareza como devem ser a lógica e a dinâmica do perdão daqueles que seguem o Mestre. De modo geral, perdoar não é fácil. Depende, no mínimo, da índole de cada pessoa e também da ofensa recebida. Contudo, toda e qualquer dificuldade de perdoar somente será superada se estivermos inseridos no Cristo. Perdoar é libertador, é uma decisão, é um exercício. As ofensas recebidas não são esquecidas facilmente (ou nunca são esquecidas); contudo, o perdão concedido nos possibilita seguir adiante com leveza e de cabeça erguida.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


Fonte https://www.paulus.com.br/

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