segunda-feira, 16 de março de 2020

Evangelho: Mateus 18,21-35 - 17.03.2020



Jesus Cristo, sois bendito, / sois o ungido de Deus Pai!

Voltai ao Senhor, vosso Deus; / ele é bom, compassivo e clemente (Jl 2,12s). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” 22Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o reino dos céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. 25Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. 26O empregado, porém, caiu aos pés do patrão e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo! E eu te pagarei tudo’. 27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. 28Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. 29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo! E eu te pagarei’. 30Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. 31Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. 33Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’ 34O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

O tema do perdão é frequente nos evangelhos. Talvez pela dificuldade que o ser humano tem de perdoar. Uma coisa é certa: Jesus parece levar muito a sério a necessidade que temos de perdoar “setenta vezes sete”, isto é, sempre. Isso nos causa arrepio, pois, na vida cotidiana, parece haver ofensas imperdoáveis. Como consegue uma mãe perdoar o assassino de seu filho? Onde ajuntar forças e disposições para um perdão sincero em caso tão grave? O ferimento, se é profundo, leva longo tempo para cicatrizar. Precisamos, pois, contar com o auxílio divino, porque o perdão total só é possível com o impulso da graça de Deus. E as parábolas comprovam que o Pai celeste quer e espera que perdoemos “de coração” aos nossos semelhantes.

Oração
Senhor Jesus, obrigado pelo ensinamento sobre o perdão. Pela pergunta de Pedro, constatamos quanta dificuldade temos para perdoar a quem nos ofendeu. Por isso, tu nos mostras que o modelo de misericórdia é o Pai celeste, que perdoa sem medida. E exige que também nós perdoemos sem cessar. Amém.

(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

Fonte https://www.paulus.com.br/


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