quinta-feira, 21 de março de 2019

Evangelho: Mateus 18,21-35 - 26.03.2019



Jesus Cristo, sois bendito, / sois o ungido de Deus Pai!

Voltai ao Senhor, vosso Deus; / ele é bom, compassivo e clemente (Jl 2,12s). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” 22Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o reino dos céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. 25Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. 26O empregado, porém, caiu aos pés do patrão e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo! E eu te pagarei tudo’. 27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. 28Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. 29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo! E eu te pagarei’. 30Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. 31Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. 33Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’ 34O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Muito oportuna a pergunta de Pedro a Jesus sobre o perdão. A resposta vem imediatamente, sem deixar margem a dúvidas: é necessário perdoar todas as vezes que alguém nos ofende. Para ilustrar o ensinamento novo, Jesus conta a parábola dos dois devedores. E salienta a desproporção entre o perdão generoso que nos vem de Deus e o nosso perdão, muitas vezes mesquinho ou dado de má vontade. A parábola mostra também que Deus nos perdoa quando nós perdoamos. Ao perdoar alguém, abrimos o canal para que o perdão de Deus chegue até nós. Detalhe: não se trata de um perdão qualquer, da boca para fora. É necessário perdoar “de coração”. Todos somos pecadores e precisamos do perdão de Deus. Estamos dispostos a oferecer o perdão a quem nos ofendeu?

(Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


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