terça-feira, 12 de junho de 2018

Evangelho - Mt 5,33-37 - 16.06.2018

LITURGIA DIÁRIA


Sábado da 10ª Semana do Tempo Comum
16 de Junho de 2018

Cor: Verde

Eu vos digo: não jureis de modo algum.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 5,33-37

Naquele tempo, disse Jesus aos seus díscipulos:
33Vós ouvistes o que foi dito aos antigos:
'Não jurarás falso',
mas 'cumprirás os teus juramentos feitos ao Senhor'.
34Eu, porém, vos digo:
Não jureis de modo algum:
nem pelo céu, porque é o trono de Deus;
35nem pela terra, porque é o suporte onde apóia os seus pés;
nem por Jerusalém, porque é a cidade do Grande Rei.
36Não jures tão pouco pela tua cabeça,
porque tu não podes tornar branco ou preto
um só fio de cabelo.
37Seja o vosso 'sim': 'Sim',
e o vosso 'nóo': 'Não'.
Tudo o que for além disso vem do Maligno.
Palavra da Salvação.

Fonte CNBB

Reflexão
«Seja o vosso sim, sim, e o vosso não, não»

Rev. D. Jordi PASCUAL i Bancells
(Salt, Girona, Espanha)

Hoje Jesus continua a comentar-nos os Mandamentos. Os israelitas tinham um grande respeito para com o nome de Deus, uma veneração sagrada, pois sabiam que o nome se refere à pessoa e Deus merece todo o respeito, toda a honra e toda a gloria, de pensamento, palavra e obras. Por isso —tendo presente que jurar é pôr Deus como testemunha da verdade que dizemos— a Lei mandava-lhes: «‘Não jurarás falso’, mas ‘cumprirás os teus juramentos» (Mt 5,33). Mas Jesus ainda vai aperfeiçoar a Lei (e, portanto, a aperfeiçoar-nos segundo a Lei) e dá um passo mais: « não jureis de modo algum, nem pelo céu (...), nem pela terra (...)» (Mt 5,34). Não que jurar em si mesmo seja mau, mas, são necessárias determinadas condições para que o juramento seja lícito, como por exemplo, que haja uma causa justa, grave, séria (pensemos no caso de um juízo) e que aquilo que se jura seja verdadeiro e bom.

Mas o Senhor ainda nos diz mais: «Seja o vosso sim, sim, e o vosso não, não.» (Mt 5,37). Quer dizer, convida-nos a viver a veracidade em todas as ocasiões, a conformar o nosso pensamento, as nossas palavras e as nossas obras na verdade. Mas, o que é a verdade? É a grande pergunta que já vemos formulada no Evangelho, pela boca de Pilatos, no juízo contra Jesus, à qual tantos pensadores, ao longo dos tempos, procuraram dar resposta. Deus é a Verdade. Quem vive agradando a Deus, cumprindo os seus Mandamentos, vive na Verdade. Diz o santo Cura de Ars: «A razão porque tão poucos cristãos obrem com a exclusiva intenção de agradar a Deus é porque a maior parte deles estão submetidos à mais espantosa ignorância. Meu Deus, quantas boas obras se perdem para o Céu!» Devemos pensar nisto.

É conveniente formarmo-nos, ler o Evangelho e o Catecismo. Depois, viver segundo o que aprendemos.

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