Dominica XXV per Annum – Evangelium secundum Lucam 16,1-8
Dicebat autem et ad discipulos suos: Homo quidam dives habebat villicum, et hic diffamatus est apud illum quasi dissipasset bona ipsius.
E dizia também aos seus discípulos: Um homem rico tinha um administrador, e este foi acusado diante dele de desperdiçar os seus bens.Et vocavit illum, et ait illi: Quid hoc audio de te? Redde rationem villicationis tuæ: iam enim non poteris villicare.
E, chamando-o, disse: Que é isto que ouço a teu respeito? Presta contas da tua administração, pois já não poderás mais administrar.Ait autem villicus intra se: Quid faciam, quia dominus meus aufert a me villicationem? Fodere non valeo, mendicare erubesco.
Então o administrador disse consigo: Que farei, pois meu senhor me tira a administração? Cavar não posso, e tenho vergonha de mendigar.Scio quid faciam, ut cum amotus fuero a villicatione, recipiant me in domos suas.
Já sei o que farei, para que, quando for tirado da administração, me recebam em suas casas.Convocatis itaque singulis debitoribus domini sui, dicebat primo: Quantum debes domino meo?
Chamando então um por um os devedores de seu senhor, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu senhor?At ille dixit: Centum cados olei. Dixitque illi: Accipe cautionem tuam, et sede cito, scribe quinquaginta.
Ele respondeu: Cem barris de azeite. O administrador disse: Toma a tua conta, senta-te depressa e escreve cinquenta.Deinde alii dixit: Tu vero quantum debes? Qui ait: Centum coros tritici. Ait illi: Accipe litteras tuas, et scribe octoginta.
Depois disse a outro: E tu, quanto deves? Ele respondeu: Cem medidas de trigo. Disse-lhe: Toma o teu recibo e escreve oitenta.Et laudavit dominus villicum iniquitatis, quia prudenter fecisset: quia filii huius sæculi prudentiores filiis lucis in generatione sua sunt.
E o senhor elogiou o administrador desonesto por ter agido com prudência, pois os filhos deste mundo são mais sagazes que os filhos da luz em sua geração.
Verbum Domini
Reflexão:
A parábola revela que a sabedoria não está em acumular, mas em discernir o valor do que é passageiro. O administrador, mesmo em falta, compreende que a vida exige ação inteligente diante da transitoriedade. Assim também a alma deve gerir o tempo e os dons que recebe, não com medo, mas com lucidez. A matéria é apenas instrumento; o essencial é a retidão da intenção. O verdadeiro poder nasce do autodomínio, e a verdadeira riqueza, do uso justo do que nos foi confiado. Quem serve ao bem comum torna-se luz no caminho que conduz à ordem do Eterno.
Versículo mais importante:
Evangelium secundum Lucam 16,8
8. Et laudavit dominus villicum iniquitatis, quia prudenter fecisset: quia filii huius sæculi prudentiores filiis lucis in generatione sua sunt.
E o senhor elogiou o administrador desonesto por ter agido com prudência; pois os filhos deste mundo são mais sagazes que os filhos da luz em sua geração.(Lc 16:8)
Este versículo é o núcleo da parábola, pois revela o contraste entre a esperteza humana e a sabedoria espiritual. Ele convida à reflexão sobre a forma como cada alma administra os dons que recebe — não com astúcia egoísta, mas com consciência lúcida e justa diante da eternidade.
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