quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Evangelho: Lucas 19:45-48 - 22.11.2024

 


O trecho de Lucas 19,45-48 descreve Jesus purificando o Templo, expulsando os comerciantes e ensinando diariamente nele, enquanto seus opositores conspiravam contra Ele. Um salmo da Vulgata que pode inspirar essa passagem é o Salmo 68(69), especialmente o versículo 10, que ecoa o zelo de Jesus pelo Templo:


Salmo 68(69),10 (Vulgata):  

Quoniam zelus domus tuae comedit me, et opprobria exprobrantium tibi ceciderunt super me.

"Pois o zelo pela tua casa me devora, e as injúrias dos que te insultam recaem sobre mim."  


Esse versículo conecta-se diretamente à motivação de Jesus em defender a santidade do Templo, agindo contra a profanação do lugar sagrado.


Lucas 19:45-48 (Vulgata)


45. Et ingressus in templum, coepit eicere vendentes,  

E entrando no templo, começou a expulsar os vendedores,  


46. dicens illis: Scriptum est: Quia domus mea domus orationis est; vos autem fecistis illam speluncam latronum.  

dizendo-lhes: Está escrito: A minha casa será casa de oração; vós, porém, a fizestes um covil de ladrões.  


47. Et erat docens quotidie in templo. Principes autem sacerdotum et scribae, et principes plebis quaerebant illum perdere,  

E ensinava todos os dias no templo. Os príncipes dos sacerdotes, os escribas e os líderes do povo procuravam matá-lo,  


48. et non inveniebant quid facerent illi: omnis enim populus suspensus erat, audiens illum.  

mas não encontravam o que fazer, porque todo o povo estava fascinado ao ouvi-lo.  


Reflexão:

"Et dicens illis: Scriptum est: Domus mea domus orationis est: vos autem fecistis illam speluncam latronum."

"E, dizendo-lhes: Está escrito: Minha casa será casa de oração; mas vós a fizestes um covil de ladrões." (Lc 19:46)

Cada ato de purificação e cada palavra de verdade são momentos em que o ser humano é chamado a reorientar-se para o sagrado. Assim como o templo foi renovado como espaço de oração, nossa interioridade deve ser purificada das distrações que obscurecem nossa conexão com o divino. O ensinamento que ressoa com os corações atentos cria uma harmonia que transcende o imediato, revelando o movimento universal que impulsiona toda a criação para o bem maior. Esse Evangelho nos convida a deixar de ser meros espectadores e a integrar nossa existência na grande sinfonia cósmica, onde cada alma encontra seu papel único na comunhão com o eterno.  

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terça-feira, 19 de novembro de 2024

Evangelho: Mateus 12:46-50 - 21.11.2024


 O versículo do Salmo da Vulgata que inspira Mateus 12,46-50 está em sintonia com o tema da família espiritual, baseada na comunhão com Deus. Um versículo relevante é do Salmo 21(22),23:  


Narrabo nomen tuum fratribus meis, in medio ecclesiæ laudabo te.  

"Anunciarei teu nome aos meus irmãos, no meio da assembleia te louvarei."  


Esse versículo destaca a ideia de uma fraternidade fundamentada na união com Deus, ressoando com a mensagem de Jesus no Evangelho: a verdadeira irmandade é espiritual, construída pela adesão à vontade divina.


Mateus 12,46-50 (Vulgata)


46 Adhuc eo loquente ad turbas, ecce mater ejus et fratres stabant foris, quaerentes loqui ei.  

Enquanto ele ainda falava às multidões, eis que sua mãe e seus irmãos estavam do lado de fora, procurando falar com ele.  


47 Dixit autem ei quidam: Ecce mater tua et fratres tui foris stant, quaerentes te.  

Disse-lhe então alguém: Eis que tua mãe e teus irmãos estão lá fora, querendo falar contigo.  


48 At ipse respondens dicenti sibi, ait: Quæ est mater mea, et qui sunt fratres mei?  

Mas ele, respondendo ao que lhe falava, disse: Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?  


49 Et extendens manum in discipulos suos, dixit: Ecce mater mea et fratres mei.  

E, estendendo a mão para os seus discípulos, disse: Eis minha mãe e meus irmãos.  


50 Quicumque enim fecerit voluntatem Patris mei, qui in cælis est, ipse meus frater, et soror, et mater est.  

Pois aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.  


Reflexão:

"Quicumque enim fecerit voluntatem Patris mei, qui in cælis est, ipse meus frater, et soror, et mater est."

Pois aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe. (Mt 12:50)


Nas palavras de Cristo, o laço essencial não está no vínculo de sangue, mas na comunhão com o desejo profundo do Pai. Assim, cada alma que alinha seu ser à vontade divina se torna parte de uma fraternidade universal. Esse chamado nos lembra de que a verdadeira unidade nasce de uma convergência espiritual, onde todos participamos de um movimento de ascensão coletiva. A família de Deus transcende a carne e encontra seu fundamento em um plano mais elevado, onde cada escolha alinhada ao divino nos aproxima de uma humanidade transformada. É na adesão a esse horizonte eterno que nos tornamos irmãos em plenitude. 

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segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Evangelho: Lucas 19,11-28 - 20.11.2024

 


Lucas 19:11-28 (Vulgata)


11. Audiens autem haec, adjiciens dixit parabolam, eo quod esset prope Jerosolymam: et quia existimarent quod confestim regnum Dei manifestaretur.  

11. Enquanto ouviam estas coisas, acrescentou uma parábola, porque estava perto de Jerusalém e pensavam que o Reino de Deus iria manifestar-se imediatamente.  


12. Dixit ergo: Homo quidam nobilis abiit in regionem longinquam accipere sibi regnum, et reverti.  

12. Disse então: Um homem nobre partiu para uma terra distante a fim de tomar posse de um reino e depois voltar.  


13. Vocatis autem decem servis suis, dedit eis decem mnas, et ait ad illos: Negotiamini dum venio.  

13. Chamando dez de seus servos, entregou-lhes dez minas e disse-lhes: Negociai até que eu volte.  


14. Cives autem ejus oderant eum: et miserunt legationem post illum, dicentes: Nolumus hunc regnare super nos.  

14. Mas os seus concidadãos o odiavam e enviaram uma embaixada atrás dele, dizendo: Não queremos que este homem reine sobre nós.  


15. Et factum est ut rediret, accepto regno: et jussit vocari servos illos, quibus dedit pecuniam, ut sciret quantum quisque negotiatus esset.  

15. E aconteceu que, ao voltar, tendo recebido o reino, mandou chamar os servos aos quais entregara o dinheiro, para saber quanto haviam lucrado.  


16. Venit autem primus, dicens: Domine, mna tua decem mnas acquisivit.  

16. Veio o primeiro e disse: Senhor, a tua mina rendeu dez minas.  


17. Et ait illi: Euge bone serve, quia in modico fidelis fuisti, eris potestatem habens supra decem civitates.  

17. Ele lhe disse: Muito bem, servo bom; porque foste fiel no pouco, terás autoridade sobre dez cidades.  


18. Et alter venit, dicens: Domine, mna tua fecit quinque mnas.  

18. Veio o outro e disse: Senhor, a tua mina rendeu cinco minas.  


19. Et huic ait: Et tu esto super quinque civitates.  

19. A este disse: Tu também serás sobre cinco cidades.  


20. Et alter venit, dicens: Domine, ecce mna tua, quam habui repositam in sudario:  

20. Veio outro e disse: Senhor, aqui está a tua mina, que guardei num lenço.  


21. Timui enim te, quia homo austerus es: tollis quod non posuisti, et metis quod non seminasti.  

21. Pois tive medo de ti, porque és homem severo: tiras o que não puseste e colhes o que não semeaste.  


22. Dicit ei: De ore tuo te judico, serve nequam. Sciebas quod ego homo austerus sum, tollens quod non posui, et metens quod non seminavi:  

22. Disse-lhe: Julgo-te pelas tuas palavras, servo mau. Sabias que sou homem severo, que tiro o que não pus e colho o que não semeei.  


23. Et quare non dedisti pecuniam meam ad mensam, ut ego veniens cum usuris exegissem illam?  

23. Por que não colocaste o meu dinheiro no banco, para que, ao voltar, eu o recebesse com juros?  


24. Et astantibus dixit: Auferte ab illo mnam, et date illi qui decem mnas habet.  

24. E disse aos presentes: Tirai dele a mina e dai-a ao que tem dez minas.  


25. Et dixerunt ei: Domine, habet decem mnas.  

25. E disseram-lhe: Senhor, ele já tem dez minas.  


26. Dico autem vobis, quia omni habenti dabitur, et abundabit: ab eo autem qui non habet, et quod habet auferetur ab eo.  

26. Pois eu vos digo: A todo aquele que tem será dado, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado.  


27. Verumtamen inimicos meos illos, qui noluerunt me regnare super se, adducite huc, et interficite ante me.  

27. Quanto a esses meus inimigos, que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e matai-os diante de mim.  


28. Et his dictis, præcedebat ascendens Jerosolymam.  

28. Depois de dizer isso, prosseguia à frente, subindo para Jerusalém.  


Reflexão:

"Omni habenti dabitur, et abundabit: ab eo autem qui non habet, et quod habet auferetur ab eo."

"A todo aquele que tem será dado, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado." (Lucas 19,26)


A parábola nos convida a refletir sobre o compromisso da humanidade em transformar dons recebidos em ações concretas. Cada talento é um potencial que precisa ser ampliado para contribuir com a construção do Reino. O servo que não arrisca retrai-se em sua própria limitação, negando a dinâmica da evolução. No entanto, aquele que investe multiplica não apenas os frutos, mas a profundidade do seu ser. A união entre esforço humano e graça divina nos impulsiona a uma plenitude que transcende o tempo e se projeta em direção ao eterno.

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domingo, 17 de novembro de 2024

Evangelho: Lucas 19,1-10 - 19.11.2024

 


O trecho de Lucas 19,1-10, que narra o encontro de Jesus com Zaqueu, encontra ressonância no Salmo 118, versículo 19 da Vulgata:


Salmo 118,19 (Vulgata)

"Aperi mihi portas iustitiae: ingressus in eas confitebor Domino."

"Abram-me as portas da justiça: entrando por elas, darei graças ao Senhor." Salmo 118,19 (Vulgata)


Esse versículo do salmo reflete o desejo de Zaqueu de abrir as "portas da justiça" em sua vida ao buscar Jesus. Sua transformação pessoal, expressa em suas ações de reparação e generosidade, mostra que ele entrou por essas portas, recebendo a graça e a salvação. Essa busca por justiça e comunhão com Deus ecoa profundamente no gesto de acolhimento de Zaqueu e no reconhecimento de Jesus de que a "salvação entrou nesta casa".


Lucas 19:1-10 (Vulgata)


1. Et ingressus perambulabat Iericho.  

1. E entrando, caminhava por Jericó.  


2. Et ecce, vir nomine Zachaeus: et hic princeps erat publicanorum, et ipse dives.  

2. E eis que havia um homem chamado Zaqueu, que era chefe dos publicanos e rico.  


3. Et quaerebat videre Iesum, quis esset: et non poterat prae turba, quia statura pusillus erat.  

3. E procurava ver quem era Jesus, mas não podia por causa da multidão, pois era de pequena estatura.  


4. Et praecurrens ascendit in arborem sycomorum ut videret eum: quia inde erat transiturus.  

4. Correndo adiante, subiu em uma figueira para vê-lo, porque Jesus devia passar por ali.  


5. Et cum venisset ad locum, suspiciens Iesus vidit illum, et dixit ad eum: Zachae, festinans descende, quia hodie in domo tua oportet me manere.  

5. Quando Jesus chegou ao lugar, levantando os olhos, viu-o e disse: Zaqueu, desce depressa, porque hoje devo ficar em tua casa.  


6. Et festinans descendit, et excepit illum gaudens.  

6. E ele desceu rapidamente e o recebeu com alegria.  


7. Et cum viderent omnes, murmurabant, dicentes quod ad hominem peccatorem divertisset.  

7. Todos os que viram isso murmuravam, dizendo que ele havia se hospedado com um homem pecador.  


8. Stans autem Zachaeus dixit ad Dominum: Ecce dimidium bonorum meorum, Domine, do pauperibus: et si quid aliquem defraudavi, reddo quadruplum.  

8. Zaqueu, porém, de pé, disse ao Senhor: Eis que dou metade dos meus bens aos pobres, Senhor, e se defraudei alguém em alguma coisa, restituo quatro vezes mais.  


9. Ait Iesus ad eum: Quia hodie salus domui huic facta est: eo quod et ipse filius sit Abrahae.  

9. Disse-lhe Jesus: Hoje a salvação entrou nesta casa, porque também este é filho de Abraão.  


10. Venit enim Filius hominis quaerere et salvum facere quod perierat.  

10. Pois o Filho do Homem veio buscar e salvar o que estava perdido.  


 Reflexão:

"Venit enim Filius hominis quaerere et salvum facere quod perierat."

"Pois o Filho do Homem veio buscar e salvar o que estava perdido." (Lucas 19:10)


O encontro de Zaqueu com Jesus transcende um simples ato de compaixão; ele simboliza uma convergência espiritual rumo à plenitude do ser. Quando Zaqueu sobe à figueira, busca não apenas ver, mas transcender sua condição limitada. O olhar de Jesus, ao identificá-lo, reflete a ação divina que desperta no ser humano a consciência de seu potencial redentor. A transformação de Zaqueu revela que a salvação não é imposta, mas ocorre na interação livre entre o divino e o humano, orientando o homem a um alinhamento interior com a verdade suprema. Essa verdade não apenas o redime, mas o insere em um movimento cósmico de reconciliação e plenitude universal.

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sábado, 16 de novembro de 2024

Evangelho: Lucas 18:35-43 - 18.11.2024

 


O episódio de Lucas 18,35-43, onde Jesus cura o cego próximo a Jericó, é inspirado por temas que aparecem em muitos Salmos da Vulgata, mas um dos mais relacionados é:  


Dominus illuminat cæcos. Salmo 146(145),8

O Senhor dá vista aos cegos.  


Esse versículo reflete a ação de Deus como aquele que traz luz e restaura a visão, tanto física quanto espiritual, e se conecta diretamente com o milagre realizado por Jesus ao curar o cego que clama por misericórdia.


Lucas 18:35-43 (Vulgata)  

35 Factum est autem, cum appropinquaret Jericho, caecus quidam sedebat secus viam mendicans.  

35 Aconteceu que, ao aproximar-se de Jericó, um cego estava sentado junto ao caminho, mendigando.  


36 Et cum audiret turbam prætereuntem, interrogabat quid hoc esset.  

36 E, ouvindo a multidão que passava, perguntou o que era aquilo.  


37 Dixerunt autem ei quod Jesus Nazarenus transiret.  

37 Disseram-lhe que Jesus Nazareno estava passando.  


38 Et clamavit, dicens: Jesu, fili David, miserere mei!  

38 E clamou, dizendo: Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de mim!  


39 Et qui præibant, increpabant eum ut taceret. Ipse vero multo magis clamabat: Fili David, miserere mei!  

39 Os que iam passavam repreendiam-no para que se calasse. Ele, porém, gritava ainda mais: Filho de Davi, tem misericórdia de mim!  


40 Stans autem Jesus jussit illum adduci ad se. Et cum appropinquasset, interrogavit illum,  

40 Jesus, parando-se, mandou que o trouxessem a ele. Quando se aproximou, perguntou-lhe:  


41 dicens: Quid vis ut faciam tibi? At ille dixit: Domine, ut videam.  

41 Que queres que eu te faça? E ele disse: Senhor, que eu veja.  


42 Et Jesus dixit illi: Respice; fides tua te salvum fecit.  

42 E Jesus lhe disse: Vê; a tua fé te salvou.  


43 Et confestim vidit, et sequebatur illum magnificans Deum. Et omnis plebs ut vidit, dedit laudem Deo.  

43 E imediatamente ele viu, e seguia Jesus glorificando a Deus. E todo o povo, ao ver isso, deu louvores a Deus.  


Reflexão:

"Et clamavit, dicens: Jesu, fili David, miserere mei!  " 

"Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim!" (Lucas 18:38).


Neste encontro entre Jesus e o cego, emerge a percepção de que a fé não apenas abre os olhos físicos, mas desvenda um horizonte mais profundo, onde o humano e o divino convergem. A súplica do cego simboliza a busca incessante da humanidade por clareza e propósito, enquanto a resposta de Cristo revela a força transformadora da fé consciente. Quando o cego recupera a visão, ele não apenas contempla o mundo, mas participa de um universo em expansão espiritual, onde cada gesto de graça reflete uma união maior. A conversão do olhar não é somente pessoal, mas também coletiva, pois desperta louvor e reconhecimento no povo, sinalizando a ascensão contínua do espírito humano em direção ao eterno.

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sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Evangelho: Marcos 13:24-32 - 17.11.2024

 


Jeremias 4,23-24 (Vulgata)

23. Aspiciebam terram, et ecce vacua erat et nihili; et cælos, et non erat lux in eis.

24. Vidi montes, et ecce movebantur; et omnes colles conturbati sunt.


Tradução:

23. Olhei para a terra, e eis que estava deserta e vazia; para os céus, e não havia luz neles.

24. Vi os montes, e eis que tremiam; e todas as colinas estavam abaladas.


Esses versículos refletem diretamente os sinais descritos em Marcos 13,24-25, como o escurecimento do sol, o abalo dos céus e a queda das estrelas. A visão de Jeremias sobre a terra desolada e os céus sem luz reforça o simbolismo de um julgamento cósmico e a transformação universal associada à manifestação da glória divina.


Marcos 13:24-32 (Vulgata)  


24 Sed in diebus illis, post tribulationem illam, sol obscurabitur, et luna non dabit splendorem suum.  

24 Mas, naqueles dias, depois daquela tribulação, o sol se escurecerá, e a lua não dará sua luz.  


25 Et erunt stellæ de cælo decidentes, et virtutes, quæ sunt in cælis, movebuntur.  

25 E as estrelas cairão do céu, e as forças que estão nos céus serão abaladas.  


26 Et tunc videbunt Filium hominis venientem in nubibus cum virtute multa et gloria.  

26 E então verão o Filho do Homem vindo nas nuvens, com grande poder e glória.  


27 Et tunc mittet angelos suos, et congregabit electos suos a quatuor ventis, a summo terræ usque ad summum cæli.  

27 E enviará os seus anjos, e reunirá os seus eleitos dos quatro ventos, da extremidade da terra até a extremidade do céu.  


28 A ficu autem discite parabolam: Cum iam ramus eius tener fuerit, et nata fuerint folia, cognoscitis quia prope est æstas.  

28 Aprendei a parábola da figueira: Quando o seu ramo já se torna tenro e brotam as folhas, sabeis que o verão está próximo.  


29 Sic et vos, cum videritis hæc fieri, scitote quod in proximo sit in ostiis.  

29 Assim também vós, quando virdes estas coisas acontecerem, sabei que ele está próximo, às portas.  


30 Amen dico vobis, quia non transibit generatio hæc, donec omnia ista fiant.  

30 Em verdade vos digo, esta geração não passará até que todas essas coisas aconteçam.  


31 Cælum et terra transibunt, verba autem mea non transibunt.  

31 O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão.  


32 De die autem illa vel hora, nemo scit, neque angeli in cælo, neque Filius, nisi Pater.  

32 Quanto, porém, àquele dia ou hora, ninguém sabe, nem os anjos no céu, nem o Filho, mas somente o Pai.  


Reflexão  

"Cælum et terra transibunt: verba autem mea non transibunt."

"O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão." (Marcos 13,31)


Entre as sombras do tempo e a luz da eternidade, o cosmos se torna um palco para a revelação última. A vinda do Filho do Homem nas nuvens convida a humanidade a transcender o imediato, reconhecendo na fragilidade da matéria a promessa da glória eterna. Os sinais no céu não são apenas prenúncios de fim, mas uma convocação à plenitude, onde cada alma se abre ao horizonte absoluto. Assim como a figueira anuncia o verão, o coração humano, despertado pelo amor divino, vislumbra a unidade final. É no encontro com o eterno que a vida adquire sentido, como uma preparação para o infinito que já habita em nós.

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quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Evangelho: Lucas 18:1-8 - 16.11.2024


 Levavi oculos meos in montes, unde veniet auxilium mihi. Auxilium meum a Domino, qui fecit caelum et terram. (Salmo 120 (Vulgata) )


Levantei meus olhos para os montes: de onde virá o meu auxílio? Meu auxílio vem do Senhor, que fez o céu e a terra.


Assim como a viúva busca justiça com perseverança, o Salmo 120 destaca a necessidade de voltar-se constantemente a Deus em busca de auxílio e proteção, enfatizando que o Senhor não deixa que o fiel vacile.


São Lucas 18:1-8 (Vulgata)


1. Dicebat autem parabolam ad illos, quoniam oportet semper orare, et non deficere,  

   1. E contou-lhes uma parábola sobre a necessidade de orar sempre e nunca desanimar,


2. dicens: «Iudex quidam erat in quadam civitate, qui Deum non timebat, et hominem non reverebatur.  

   2. dizendo: "Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus e não respeitava homem algum.


3. Vidua autem quaedam erat in civitate illa, et veniebat ad eum, dicens: ‘Vindica me de adversario meo’.  

   3. Havia também naquela cidade uma viúva que vinha sempre a ele, dizendo: 'Faze-me justiça contra o meu adversário.'


4. Et nolebat per multum tempus. Post haec autem dixit intra se: ‘Etsi Deum non timeo, nec hominem revereor,  

   4. Ele, por muito tempo, recusou. Depois, contudo, disse consigo: 'Ainda que eu não tema a Deus, nem respeite homem algum,


5. tamen quia molestat me haec vidua, vindicabo illam, ne in novissimo veniens suggillet me’.  

   5. esta viúva me importuna; farei justiça a ela, para que, afinal, não venha a molestar-me.'"


6. Ait autem Dominus: «Audite quid iudex iniquitatis dicit.  

   6. O Senhor continuou: "Ouvi o que diz este juiz injusto.


7. Deus autem non faciet vindictam electorum suorum clamantium ad se die ac nocte, et patientiam habebit in illis?  

   7. E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a Ele dia e noite, mesmo que pareça tardar com eles?


8. Dico vobis quia cito faciet vindictam illorum. Verumtamen Filius hominis veniens, putas inveniet fidem in terra?».  

   8. Eu vos digo que lhes fará justiça bem depressa. Mas, quando o Filho do Homem vier, encontrará fé sobre a terra?"


Reflexão:

"Verumtamen Filius hominis veniens, putas inveniet fidem in terra?"


"Mas, quando o Filho do Homem vier, encontrará fé sobre a terra?" (Lc 18:8)


Nesta parábola, somos chamados a ver a oração não como simples pedido, mas como um profundo ato de conexão com a Fonte que sustenta toda a realidade. A viúva persistente simboliza a alma que, no esforço contínuo, transcende as aparentes demoras e frustrações. O juiz, ainda que insensível, acaba respondendo, sugerindo que até as forças menos receptivas se dobram diante de uma vontade perseverante e fiel. Na dinâmica entre espera e realização, aprendemos que a evolução da fé não é automática, mas fruto de uma busca ativa e incessante pela verdade, que culmina em uma transformação interior.

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