segunda-feira, 10 de março de 2025

Evangelho: Lucas 11,29-32 - 12.03.2025

 


Evangelium secundum Lucam 11,29-32

29 Turbae autem concurrentibus, cœpit dicere: Generatio hæc generatio nequam est: signum quærit, et signum non dabitur ei, nisi signum Jonæ prophetæ.
Quando as multidões se reuniram, começou a dizer: Esta geração é perversa; busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas.

30 Nam sicut fuit Jonas signum Ninivitis, ita erit et Filius hominis generationi isti.
Pois assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também o Filho do Homem o será para esta geração.

31 Regina austri surget in judicio cum viris generationis hujus, et condemnabit illos: quia venit a finibus terræ audire sapientiam Salomonis, et ecce plus quam Salomon hic.
A rainha do sul se levantará no juízo com os homens desta geração e os condenará, pois veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão, e eis que aqui está quem é maior do que Salomão.

32 Viri Ninivitæ surgent in judicio cum generatione hac, et condemnabunt illam: quia pœnitentiam egerunt ad prædicationem Jonæ, et ecce plus quam Jonas hic.
Os homens de Nínive se levantarão no juízo com esta geração e a condenarão, pois se arrependeram com a pregação de Jonas, e eis que aqui está quem é maior do que Jonas.

Reflexão:

"Generatio hæc generatio nequam est: signum quærit, et signum non dabitur ei, nisi signum Jonæ prophetæ."
"Esta geração é perversa; busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas." (Lc 11:29)

Essa passagem destaca a necessidade de discernimento espiritual, mostrando que a verdadeira sabedoria não está na busca por sinais extraordinários, mas na compreensão da revelação já presente.

A liberdade do espírito exige discernimento, não dependência de sinais sensíveis. Quem busca apenas o extraordinário rejeita a evolução interior e a maturidade da consciência. O verdadeiro chamado não se impõe, mas ilumina o caminho para a plenitude. O tempo é testemunha da verdade, e os que escutam sua voz reconhecem a sabedoria que transcende os ciclos passageiros. A grandeza não está nos feitos exteriores, mas na transformação interior que alinha a vontade à luz do conhecimento. Quem desperta para essa realidade já não se prende ao transitório, mas participa ativamente da construção de sua própria eternidade.

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domingo, 9 de março de 2025

Evangelho: Mateus 6:7-15 - 11.03.2025


 Evangelium secundum Matthaeum 6,7-15

7 Cum autem oratis, non multum loquamini, sicut ethnici. Putant enim quod in multiloquio suo exaudiantur.
Quando orardes, não faleis muito, como os gentios. Eles pensam que serão ouvidos por causa de suas muitas palavras.

8 Nolite ergo assimilari eis: scit enim Pater vester quid opus sit vobis, antequam petatis eum.
Não vos assemelheis a eles, pois vosso Pai sabe do que necessitais antes que lho peçais.

9 Sic ergo orabitis: Pater noster, qui in caelis es, sanctificetur nomen tuum.
Portanto, orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome.

10 Adveniat regnum tuum. Fiat voluntas tua, sicut in caelo et in terra.
Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.

11 Panem nostrum supersubstantialem da nobis hodie.
O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.

12 Et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos dimittimus debitoribus nostris.
E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.

13 Et ne nos inducas in tentationem, sed libera nos a malo. Amen.
E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal. Amém.

14 Si enim dimiseritis hominibus peccata eorum, dimittet et vobis Pater vester caelestis delicta vestra.
Se perdoardes aos homens as suas faltas, também vosso Pai celeste vos perdoará as vossas.

15 Si autem non dimiseritis hominibus, nec Pater vester dimittet vobis peccata vestra.
Se, porém, não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas faltas.

Reflexão:

"Pater noster, qui in caelis es, sanctificetur nomen tuum."
"Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome." (Mt 6:9)

Essa frase inicia a oração ensinada por Jesus, reconhecendo a Deus como Pai e estabelecendo a relação entre a humanidade e a Origem Suprema.

A oração que Jesus ensina desperta a consciência para o real sentido da existência. No ato de reconhecer a Origem, o ser se projeta para além de si, ajustando-se ao eixo da ordem universal. O Reino é a convergência última da vontade reta, que alinha liberdade e plenitude. O pão cotidiano simboliza a força necessária para cada instante da jornada. O perdão revela a interdependência entre os indivíduos, pois a harmonia só se mantém quando se compreende a reciprocidade. Assim, ao elevar-se na súplica, o ser participa do dinamismo que conduz ao horizonte último do Bem.

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sábado, 8 de março de 2025

Evangelho: Mateus 25,31-46 - 10.03.2025

 


Evangelium secundum Matthaeum 25,31-46

  1. Cum autem venerit Filius hominis in majestate sua, et omnes angeli cum eo, tunc sedebit super sedem majestatis suae.
    Quando o Filho do Homem vier em sua majestade, e todos os anjos com Ele, então se sentará no trono de sua glória.

  2. Et congregabuntur ante eum omnes gentes, et separabit eos ab invicem, sicut pastor segregat oves ab haedis.
    E diante d’Ele serão reunidas todas as nações, e Ele os separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos.

  3. Et statuet oves quidem a dextris suis, haedos autem a sinistris.
    E colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda.

  4. Tunc dicet Rex his, qui a dextris ejus erunt: Venite, benedicti Patris mei, possidete paratum vobis regnum a constitutione mundi.
    Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, recebei por herança o Reino que vos foi preparado desde a fundação do mundo.

  5. Esurivi enim, et dedistis mihi manducare: sitivi, et dedistis mihi bibere: hospes eram, et collegistis me.
    Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era estrangeiro, e me acolhestes.

  6. Nudus, et cooperuistis me: infirmus, et visitastis me: in carcere eram, et venistis ad me.
    Estava nu, e me vestistes; doente, e me visitastes; estava na prisão, e viestes a mim.

  7. Tunc respondebunt ei justi, dicentes: Domine, quando te vidimus esurientem, et pavimus te; sitientem, et dedimus tibi potum?
    Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? Com sede, e te demos de beber?

  8. Quando autem te vidimus hospitem, et collegimus te? aut nudum, et cooperuimus te?
    Quando te vimos estrangeiro, e te acolhemos? Ou nu, e te vestimos?

  9. Aut quando te vidimus infirmum, aut in carcere, et venimus ad te?
    Ou quando te vimos doente ou na prisão, e fomos te visitar?

  10. Et respondens Rex, dicet illis: Amen dico vobis: quamdiu fecistis uni ex his fratribus meis minimis, mihi fecistis.
    E o Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos digo, sempre que fizestes isso a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes.

  11. Tunc dicet et his, qui a sinistris erunt: Discedite a me, maledicti, in ignem aeternum, qui paratus est diabolo et angelis ejus.
    Então dirá também aos que estiverem à esquerda: Afastai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.

  12. Esurivi enim, et non dedistis mihi manducare: sitivi, et non dedistis mihi potum.
    Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber.

  13. Hospes eram, et non collegistis me: nudus, et non cooperuistis me: infirmus, et in carcere, et non visitastis me.
    Era estrangeiro, e não me acolhestes; estava nu, e não me vestistes; doente e na prisão, e não me visitastes.

  14. Tunc respondebunt ei et ipsi, dicentes: Domine, quando te vidimus esurientem, aut sitientem, aut hospitem, aut nudum, aut infirmum, aut in carcere, et non ministravimus tibi?
    Então também eles lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou doente, ou na prisão, e não te servimos?

  15. Tunc respondebit illis, dicens: Amen dico vobis: quamdiu non fecistis uni de minoribus his, nec mihi fecistis.
    Então Ele lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo, sempre que não fizestes isso a um destes mais pequeninos, a mim não o fizestes.

  16. Et ibunt hi in supplicium aeternum: justi autem in vitam aeternam.
    E estes irão para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna.


Reflexão:

"Amen dico vobis: Quamdiu fecistis uni ex his fratribus meis minimis, mihi fecistis." 

"Em verdade vos digo: todas as vezes que fizestes isso a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes."(Mateus 25:40)

A existência é um chamado à comunhão, onde cada escolha reflete nossa adesão ao princípio da verdade. O Cristo, como vértice do ser, convida-nos à responsabilidade consciente, pois o amor se manifesta na atenção ao outro. O reconhecimento do sofrimento alheio é a medida da autenticidade da alma desperta. A rejeição da compaixão aprisiona o ser em sua própria ausência, afastando-o da plenitude. O destino último não é imposição, mas consequência da liberdade. Assim, na abertura ao outro, cada um descobre a própria essência, transcendendo a ilusão do isolamento e participando da unidade suprema.

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sexta-feira, 7 de março de 2025

Evangelho: Lucas 4:1-13 - 09.03.2025

 


Evangelium secundum Lucam 4,1-13

1 Iesus autem plenus Spiritu Sancto regressus est a Iordane et agebatur a Spiritu in desertum
Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e era conduzido pelo Espírito ao deserto

2 diebus quadraginta et tentabatur a diabolo et nihil manducavit in diebus illis et consummatis illis esuriit
durante quarenta dias, sendo tentado pelo diabo, e nada comeu nesses dias, e, terminados eles, teve fome

3 dixit autem illi diabolus si Filius Dei es dic lapidi huic ut panis fiat
E disse-lhe o diabo: Se és Filho de Deus, manda que esta pedra se transforme em pão

4 et respondit ad illum Iesus scriptum est quia non in solo pane vivit homo sed in omni verbo Dei
E Jesus respondeu-lhe: Está escrito que o homem não vive só de pão, mas de toda palavra de Deus

5 et duxit illum diabolus et ostendit illi omnia regna orbis terrae in momento temporis
E o diabo levou-o e mostrou-lhe todos os reinos do mundo num instante

6 et ait illi tibi dabo potestatem hanc universam et gloriam illorum quia mihi tradita sunt et cui volo do illa
E disse-lhe: Dar-te-ei todo este poder e a glória deles, porque me foi entregue, e a quem eu quiser, o dou

7 tu ergo si adoraveris coram me erunt tua omnia
Se, pois, me adorares, tudo será teu

8 et respondens Iesus dixit illi scriptum est Dominum Deum tuum adorabis et illi soli servies
E Jesus, respondendo-lhe, disse: Está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e só a Ele servirás

9 et duxit illum in Hierosolymam et statuit eum supra pinnam templi et dixit illi si Filius Dei es mitte te hinc deorsum
E levou-o a Jerusalém, e colocou-o sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo

10 scriptum est enim quod angelis suis mandabit de te ut conservent te
porque está escrito: Aos seus anjos ordenará acerca de ti, para que te guardem

11 et quia in manibus tollent te ne forte offendas ad lapidem pedem tuum
e que te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces em alguma pedra

12 et respondens Iesus ait illi dictum est non temptabis Dominum Deum tuum
E Jesus, respondendo-lhe, disse: Também está dito: Não tentarás o Senhor teu Deus

13 et consummata omni temptatione diabolus recessit ab illo usque ad tempus
E, terminada toda a tentação, o diabo afastou-se dele até o tempo oportuno

Reflexão:

"Et respondens Iesus dixit illi: Scriptum est: Dominum Deum tuum adorabis, et illi soli servies."
"E Jesus, respondendo-lhe, disse: Está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e só a Ele servirás." (Lc 4:8)

Essa frase sintetiza a centralidade da fidelidade a Deus diante das tentações do mundo, reafirmando que a verdadeira orientação do ser humano deve estar na comunhão com o Absoluto, e não na ilusão do poder passageiro.

No deserto da existência, o espírito enfrenta os limites da matéria e a ilusão do efêmero. A fome, o poder e a vaidade surgem como ecos do mundo que seduz, mas o verdadeiro alimento é a Verdade que transcende o imediato. A liberdade do ser não se define pelo domínio sobre reinos externos, mas pela entrega ao Amor que tudo ordena. Cada tentação reflete uma escolha entre o transitório e o eterno, entre a submissão à ordem superior e a fragmentação no ilusório. Quem se enraíza na Fonte inabalável não se curva às sombras passageiras.

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quinta-feira, 6 de março de 2025

Evangelho: Lucas 5:27-32 - 08.03.2025

 


Evangelium secundum Lucam 5,27-32

27 Et post hæc exiit, et vidit publicanum nomine Levi, sedentem ad telonium, et ait illi: Sequere me.
E depois disso, saiu e viu um cobrador de impostos chamado Levi, sentado na coletoria, e disse-lhe: Segue-me.

28 Et, relictis omnibus, surgens secutus est eum.
E, deixando tudo, levantou-se e seguiu-o.

29 Et fecit ei convivium magnum Levi in domo sua: et erat turba multa publicanorum, et aliorum qui cum illis erant discumbentes.
Levi ofereceu-lhe um grande banquete em sua casa; e havia uma grande multidão de cobradores de impostos e outros que estavam com eles à mesa.

30 Et murmurabant pharisæi et scribæ eorum, dicentes ad discipulos ejus: Quare cum publicanis et peccatoribus manducatis et bibitis?
Os fariseus e seus escribas murmuravam, dizendo aos discípulos dele: Por que comeis e bebeis com cobradores de impostos e pecadores?

31 Et respondens Jesus, dixit ad illos: Non egent qui sani sunt medico, sed qui male habent.
E, respondendo, Jesus lhes disse: Não são os sãos que precisam de médico, mas os que estão doentes.

32 Non veni vocare justos, sed peccatores ad pœnitentiam.
Não vim chamar os justos, mas os pecadores ao arrependimento.

Reflexão:

"Non veni vocare iustos, sed peccatores ad paenitentiam."

"Eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores, para que se arrependam dos seus pecados." (Lc 5:32)

Esta declaração enfatiza a missão de Jesus de buscar e redimir aqueles que se afastaram, oferecendo-lhes a oportunidade de transformação e renovação espiritual.

A liberdade autêntica não se define por exclusões, mas pela possibilidade de cada um refazer sua trajetória à luz da verdade. No chamado de Levi, vemos que a transformação não ocorre pela imposição externa, mas pela resposta íntima de quem reconhece sua própria sede de plenitude. O convite à mesa não é privilégio, mas abertura para a renovação do ser. Ao contrário das amarras do juízo alheio, a verdadeira ordem surge quando cada um se move por sua própria vontade em direção ao bem. Assim, o caminho se constrói pela ascensão consciente, onde cada passo é uma escolha livre.

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quarta-feira, 5 de março de 2025

Evangelho: Mateus 9:14-15 - 07.03.2025

 


Evangelium secundum Matthaeum 9,14-15

14 Tunc accesserunt ad eum discipuli Joannis, dicentes: Quare nos et pharisæi jejunamus frequenter, discipuli autem tui non jejunant?
Então, aproximaram-se dele os discípulos de João, dizendo: Por que jejuamos nós e os fariseus frequentemente, mas os teus discípulos não jejuam?

15 Et ait illis Jesus: Numquid possunt filii sponsi lugere, quamdiu cum illis est sponsus? Venient autem dies cum auferetur ab eis sponsus, et tunc jejunabunt.
E disse-lhes Jesus: Podem, acaso, os filhos do esposo entristecer-se enquanto o esposo está com eles? Dias virão, porém, em que lhes será tirado o esposo, e então jejuarão.

Reflexão:

"Venient autem dies cum auferetur ab eis sponsus, et tunc jejunabunt."
"Dias virão, porém, em que lhes será tirado o esposo, e então jejuarão." (Mateus 9,15)

Essa passagem revela a transição entre a presença e a ausência do esposo, simbolizando a consciência do tempo propício para a comunhão e o tempo da busca interior, em que o jejum se torna um ato de livre ascensão do espírito.

No fluxo da existência, há momentos de plenitude e momentos de busca. Quando a verdade se faz presente, o espírito se alimenta diretamente de sua luz, sem necessidade de privação. Mas quando essa presença parece oculta, a consciência desperta para a responsabilidade de elevar-se por si mesma, libertando-se das sombras da inércia. O jejum, então, não é uma imposição, mas uma escolha consciente, um ato de vontade que afirma a autonomia do ser em sua trajetória para o horizonte último, onde a plenitude não será mais uma promessa, mas uma realidade inteiramente alcançada.

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terça-feira, 4 de março de 2025

Evangelho: Lucas 9:22-25 - 06.03.2025

 


Evangelium secundum Lucam 9,22-25

  1. Dicens: Oportet Filium hominis multa pati et reprobari a senioribus et principibus sacerdotum et a scribis, et occidi, et tertia die resurgere.
    Dizendo: O Filho do homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e pelos escribas, ser morto e no terceiro dia ressurgir.

  2. Et dicebat ad omnes: Si quis vult post me venire, abneget semetipsum et tollat crucem suam quotidie et sequatur me.
    E dizia a todos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz diariamente e siga-me.

  3. Quis enim voluerit animam suam salvam facere, perdet illam; qui autem perdiderit animam suam propter me, hic salvam faciet eam.
    Pois quem quiser salvar sua vida, perdê-la-á; mas quem perder sua vida por minha causa, a salvará.

  4. Quid enim prodest homini si lucretur universum mundum, et se ipsum amet?
    De que serve ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a si mesmo?

Reflexão

"Et dicebat ad omnes: Si quis vult post me venire, abneget semetipsum et tollat crucem suam quotidie et sequatur me."
"E dizia a todos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz diariamente e siga-me." (Lc 9:23)

Essa passagem resume o chamado essencial de Cristo: a renúncia ao ego, a aceitação da cruz como caminho de crescimento e a adesão plena ao seguimento do Mestre.

A trajetória de libertação humana não se encontra na acumulação de bens ou no apego às máscaras do ego, mas no despojamento e na renúncia ao que limita o ser. A verdadeira liberdade está na capacidade de transcender as limitações autoimpostas, abraçando a responsabilidade de se autotransformar. Ao negar-se a si mesmo, o ser se abre para a totalidade da vida e sua verdadeira essência. A cruz, então, representa a capacidade de superar os desafios internos, apegos e ilusões, alcançando a plenitude de uma vida autêntica. A verdadeira conquista não está no exterior, mas na evolução interior que reflete a harmonia universal.

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